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Em 2022, o São Paulo arrecadou R$ 1,7 milhão por partida, em média. Esse valor em 2023 está em R$ 3,2 milhões. Ainda com cinco jogos a fazer como mandante na temporada, o clube ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$ 100 milhões em bilheteria.

Trata-se de um montante que já supera em muito o valor previsto no orçamento tricolor para o ano, que é de R$ 54 milhões.

Segundo dirigentes do clube, esse apoio das arquibancadas ajudou o São Paulo a evitar a saída de jogadores no meio da temporada – e a manter o time que, depois, venceria a Copa do Brasil pela primeira vez.

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A decisão do torneio, inclusive, representa praticamente um quarto de tudo o que foi arrecadado com ingressos: a renda da partida contra o Flamengo foi de R$ 24,5 milhões.

São valores que deram oxigênio para a diretoria durante o período de transferências. O São Paulo tem R$ 142 milhões como meta orçada para a venda de direitos econômicos de atletas, mas alcançou menos de R$ 50 milhões, por enquanto.

O saldo positivo das bilheterias ajuda a compensar, assim como a premiação da Copa do Brasil, com seus R$ 70 milhões só pelo título – o orçamento previa que o time chegaria até as quartas de final.

Entre o fim desta temporada e o início da próxima, porém, é provável que o torcedor veja algum ou alguns titulares sendo vendidos.

É consenso na cúpula que ainda será preciso negociar jovens destaques da temporada. Beraldo, Pablo Maia, Welington e Rodrigo Nestor são os mais citados. Os três primeiros receberam propostas que foram recusadas no meio deste ano.

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Recentemente, Beraldo teve seu contrato renovado até 2028 , com aumento salarial. A intenção é tê-lo na Conmebol Libertadores do ano que vem, mas não se trata de uma garantia.

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