O talento para executar a extraordinária finalização de pé esquerdo é todo de Rodrigo Nestor, mas seu posicionamento no lance que deu ao São Paulo o título da Copa do Brasil foi planejado pela comissão técnica após estudos individualizados da equipe de analistas do clube sobre o Flamengo.
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São Paulo 1 x 1 Flamengo - Gols - 2º jogo da Final da Copa do Brasil 2023
Uma das conclusões das observações foi a de que o goleiro Matheus Cunha usava muitas vezes, até de maneira desnecessária, o recurso do soco em bolas cruzadas na área, e que, com alguma frequência, o rebote caía na entrada da área. Isso aconteceu, por exemplo, em partidas contra o Cuiabá e o Atlético-MG, mas os chutes não entraram.
Matheus Cunha, do Flamengo, sai do gol após escanteio do Cuiabá em lance parecido com o da final
Os analistas sugeriram a Dorival Júnior, então, um esquema de rebotes ao time do São Paulo . Nele, três bons finalizadores ficariam posicionados à espera da bola socada por Matheus Cunha: Lucas mais à direita, também sendo uma opção de cobrança curta para Wellington Rato, Pablo Maia centralizado e Rodrigo Nestor à esquerda.
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Rodrigo Nestor prepara chute do gol do título; ao lado dele, Pablo Maia e Lucas também esperavam rebote fora da área, exatamente como previsto por analistas do São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
Nem mesmo a mudança no gol do Flamengo -id="banner_materia__43be3640-e902-4773-ba42-15a1a106eec8">