As Guerreiras Grenás chegaram à decisão do nacional em duas ocasiões, em 2014 contra o Avaí Kindermann, e em 2019 contra o Corinthians. Coincidentemente terminaram com o título nas duas oportunidades.

Para alcançar a final mais uma vez, a AFE garantiu uma boa vantagem ao vencer a primeira partida contra o Tricolor por 3 a 1, no último domingo, em Santo André (SP), e pode até perder por um gol que fica com a vaga na decisão.

Pelo retrospecto recente do confronto, a tarefa de reverter a vantagem afeana parece complicada ao Tricolor. Nos últimos dez jogos entre os times, apenas uma vez o São Paulo venceu por dois gols de diferença. Em 2023, a Ferroviária se sobressaiu em todos os três duelos diretos: dois no Brasileiro e um no Paulista.

Para a técnica Jéssica de Lima, o time tem que manter o nível das últimas apresentações para evitar surpresas.

– A gente tem que ser muito humilde e respeitar muito o jogo de futebol, isso eu não abro mão. Não é conservadorismo demais não, eu vejo que é um jogo de futebol, onde as duas equipes são muito equilibradas, nós temos, sim, uma vantagem, não podemos desconsiderar ela, mas a gente tem que jogar da mesma forma que jogamos todos os jogos, isso é uma consistência de trabalho. Não podemos chegar no jogo decisivo e falar “agora a gente vai revolucionar o mundo”, porque às vezes é um tiro no pé, às vezes você deixa de fazer aquilo que você tem segurança pra fazer e não faz aquilo que você está programando – disse a treinadora afeana.

Sem jogadoras suspensas, Jéssica de Lima deve colocar em campo uma formação com Luciana; Daiane, Luana, Day Silva e Barrinha; Raquel, Suzane e Sochor; Aline Gomes, Laryh e Eudimilla.

Quem passar entre Ferroviária e São Paulo enfrenta Corinthians ou Santos na final. O Timão levou a melhor no primeiro jogo e venceu as Sereias por 3 a 0, na Vila Belmiro.