Crédito: Divulgação Internet
Um alerta surgiu como preocupação para a diretoria do Corinthians quando a torcida, presente no treino livre antes da semifinal da Copa do Brasil, proferiu cânticos homofóbicos. A questão repete o acontecido no Brasileirão, que culminou em um jogo sem público.
Porém, para o comentarista Pilhado, da rádio Jovem Pan, há reclamações que ele não considera válidas.
Durante participação no programa "Bate Pronto", da Jovem Pan, o comentarista esportivo Pilhado se revoltou com a possibilidade de uma nova punição para o Corinthians e disse: "(…) O grito homofóbico não representa que 32.500 pessoas sejam homofóbicas, o número de pessoas que estavam lá no treino. E aí meu desafio vai, quando acabarem com os gritos de "gambá" para a torcida do Corinthians, quando acabarem com os gritos de "mulambada" para a torcida do Flamengo, de "favela" para a torcida do Flamengo, de "cachorrada" para a torcida do Botafogo, de "porco" para a torcida do Palmeiras, tudo isso tem preconceito. (…)"
E detalhou seu posicionamento: "Está bom, se for para ter toda essa lacração em cima do torcedor que não é homofóbico, é a tradição da zoeira do futebol, as pessoas que estão ali quando gritam não são homofóbicas por isso, é o que eu penso. Agora, se for para criticar um grito, vamos criticar todos (…) tem preconceito em tudo que é grito (…) se tem preconceito em um, tem preconceito em outros, então que não se escolham as causas, que seja um combate total a todas as causas."
São Paulo x Corinthians, fazem jogo válido pela volta da semifinal da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (16), às 19h30 (horário de Brasília) no Morumbi. O Timão tem vantagem de um gol, em caso de empate no agregado, confronto vai para as penalidades máximas.
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