Contra o Grêmio, em Porto Alegre, o treinador poupou peças e adotou uma formação com três zagueiros. A estratégia, somada com uma tarde ruim de Alan Franco, resultou em um time inseguro defensivamente e que sofreu uma virada por 2 a 1, em duelo pela nona rodada do Brasileirão.
Nem a volta de Arboleda aos titulares colaborou para uma segurança defensiva da equipe. Suárez aproveitou-se para sair da referência e sempre levar um defensor, geralmente Alan Franco, que, sem ter a explosão como característica, sofreu com o jogo nas costas.
Mesmo com mudanças significativas, o São Paulo se viu exposto novamente. Desta vez, nem Rafael conseguiu evitar os problemas apresentados diante de um Grêmio que esteve à vontade mesmo no momento de desvantagem no placar.
A derrota de 2 a 1 ainda na primeira etapa só não foi maior diante de mais defesas importantes de Rafael; o goleiro, entretanto, cometeu o maior erro pelo clube ao ver o chute de Reinaldo passar entre as pernas.
Se na defesa a estratégia dos três zagueiros deu errado por Suárez e pelo jogo do Grêmio pelas pontas, no ataque as opções pouco causaram problemas ao adversário. Wellington Rato, com liberdade, mal encostou em Calleri, que sofreu com momentos de isolamento no jogo.
O São Paulo deu trabalho com as associações de Michel Araújo e Caio Paulista, que resultaram no gol do próprio Calleri, e na segunda etapa com as entradas de Rodriguinho, Luciano e Marcos Paulo, além de Nathan, mais presente na direita.
O jovem meia, depois de atuação tímida na Venezuela contra o Puerto Cabello, chamou o jogo na Arena do Grêmio e por pouco não empatou o duelo. A trave parou a revelação de Cotia, que deve ter mais espaço nas próximas semanas com o treinador.
Marcos Paulo foi outro nome importante ao dar grande passe para Luciano, que por centímetros também não balançou as redes.
O Tricolor paulista chegou a impor maior volume e ameaçar o Grêmio, justamente quando retornou ao “arroz com feijão” das últimas semanas, deixando uma linha de quatro atletas na defesa e ocupando mais o setor de meio e ataque.
Calleri tinha mais companhia para trabalhar, e o São Paulo mais atletas para buscar o jogo curto, de passes. A evolução veio, mas o empate, não. Por detalhes...
Dorival deve lamentar os desfalques, como Diego Costa e Rafinha, que chegou a viajar a Porto Alegre, porém sem jogar. Mas fica uma lição: esse São Paulo cresceu com o simples, e assim deve seguir para o promissor trabalho voltar a corresponder depois de duas derrotas consecutivas.
O Tricolor volta a campo na quinta-feira, contra o Tolima, no Morumbi, pela Copa Sul-Americana. No Brasileirão, o próximo duelo é no domingo, às 16h, contra o rival Palmeiras, também no Morumbi.
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