O contrato do São Paulo com a Adidas termina no final do ano e o clube está no mercado buscando novas opções. A Adidas tem o direito de igualar qualquer proposta que vier e continuar sendo a fornecedora de uniformes do clube. É difícil que exerca a opção. Há mágoas dos dois lados.
O São Paulo reclama no atraso de fornecimento de material. O caso da terceira camisa do ano passado, que relembrava o agasalho de Telê Santana é um exemplo. Sucesso de vendas, não teria tido reposição à altura. E o clube ganha dinheiro com venda de camisa.
A Adidas veste Flamengo, Atlético-MG, Internacional e outros clubes. O São Paulo gostaria de um atendimento exclusivo, ou, pelo menos mais "carinhoso".
A New Balance, que atende apenas o Bragantino, é o nome mais forte nas negociações atuais. Pode haver surpresas, com marcas que nunca atuaram no Brasil, como a Castore, inglesa. Ou até a Reebook, que não está em nenhum clube.
A Adidas tem mágoa em relação a dois episódios.
1) O terceiro uniforme lancado em 2021 não agradou o clube, que não o utilizou. Assim, as vendas foram abaixo do esperado.
2) Rogério Ceni deu um treinamento usando calca da Under Armour. A justificativa de que não havia material da Adidas não foi bem digerida pela fábrica.
O casamento deve acabar mesmo no final do ano.
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