São 102 jogos e 55% de aproveitamento. Duas derrotas em finais. Eliminação para o Água Santa. Nono no Brasileirão. Qualquer treinador com esses números já teria sido demitido do São Paulo. Crespo, campeão paulista, foi.



Todos, menos Rogério Ceni. Por seu passado glorioso. E também pelas dificuldades que as contusões impuseram a ele no Paulista. Seria um erro demitir alguém que trabalha e se dedica como ele e que foi "sabotado" pelas contusões.


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O Departamento Médico sofreu mudanças. A crise com Marcos Paulo foi contornada. O time tem 20 dias para treinar antes do início do Brasileiro. Diego Costa, Arboleda e Calleri voltarão.

Agora, Rogério depende dos resultados. E resultado é o que ele está devendo desde que voltou. E não adianta falar que levou o time a duas finais. Nas duas, o time foi atropelado. E a meta de chegar à Libertadores foi frustrada.

Vai dirigir um grupo de jogadores que, segundo relatos, ficou irritado com a forma de cobrança do treinador após postagens do jogador na internet.

Rogério poderia ter colocado o caso nas mãos da diretoria, mas fez questão de expor sua autoridade sobre o jogador diante de todos. Assédio moral.

Rogério é reincidente. Em entrevistas, após vitórias, criticou Ferraresi e Luan. Fez o mesmo com Bustos e outros. Brigou com Patrick, que foi para o Galo.

Ele já foi avisado há um tempo que o modo como trata jogadores é péssimo. E voltou a acontecer.

Agora, não há mais desculpas. Se não apresentar resultados, vai ser o próximo a deixar o São Paulo.



E a meta é Libertadores. Se não se classificar, cai. E, se a permanência no Brasileirão estiver ameaçada, cai também.

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