Órgãos de segurança paulistas estão mobilizados para evitar atos de violência e depredação no jogo entre São Paulo e Água Santa pelas quartas de final do Campeonato Paulista. A partida decisiva acontece na próxima segunda-feira (13), às 20h, no estádio do Palmeiras, o Allianz Parque.
Reuniões com torcidas organizadas estão sendo agendadas para os próximos dias. Segundo informou em nota enviada ao UOL o 2º Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a série de reuniões é "visando minimizar as possibilidades de quebra da ordem pública."
LEIA TAMBÉM: São Paulo encaminha renovação de Talles Wander com multa milionária
Organizadas serão convocadas
É a primeira vez desde 1995 que o São Paulo vai atuar como mandante no estádio do Palmeiras, o que gera preocupação das autoridades públicas em relação a brigas de torcida, atos de violência e depredação. A região onde está localizado o Allianz Parque é muito caracterizada com cores e símbolos do Palmeiras.
Órgãos de segurança vão se reunir com representantes de torcidas organizadas de São Paulo, Água Santa e possivelmente Palmeiras e também entre si. A força-tarefa envolve Policia Militar, Policia Civil, gerência de operações do estádio, mobilidade urbana, Guarda Civil Metropolitana e Prefeitura Regional para definição de responsabilidades dentro do evento.
Mancha Alviverde é contra
A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, criticou a presidente do clube, Leila Pereira, por ceder o Allianz Parque ao São Paulo. A Mancha diz que Leila ignorou alerta de conselheiros sobre a repercussão negativa do assunto e toma decisões pessoais em vez de pensar no coletivo. "Acordo só é bom para o nosso inimigo", diz a nota da organizada.
Palmeiras e São Paulo firmaram um acordo de reciprocidade sobre uso de estádios. O Palmeiras mandou um jogo contra o Santos no Morumbi quando o Allianz Parque estava reservado para shows musicais e o São Paulo agora usa o Allianz Parque também no Paulista em razão do aluguel do Morumbi.
Entrei em contato com o presidente Julio Casares e disse que não havia problema. 'Jogam aqui no Morumbi, mas se precisarmos jogar no Allianz, ok para vocês?'. Foi uma reciprocidade. A gente joga lá e o São Paulo poderia jogar no Allianz. Jamais foi da minha cabeça. A presidente Leila Pereira não toma decisão sozinha. Foi uma decisão em conjunto pelo que fosse melhor para o futebol." Leila Pereira, presidente do Palmeiras, à ESPN
Estímulo a clima de paz
Os dois clubes estão em contato para definição de detalhes que vão desde a burocracia do sistema de ingressos para entrada no Allianz Parque até a divulgação de posicionamentos pedindo paz.
André Azevedo, presidente da organizada são-paulina Dragões da Real, publicou nas redes sociais um manifesto pela "conscientização em relação a comportamento": "Qualquer coisa que quebrar quem paga o prejuízo é a instituição São Paulo. Vamos mostrar nossa civilidade além da rivalidade."
São Paulo, Allianz, Polícia, organizadas, evitar, confusão
Reuniões com torcidas organizadas estão sendo agendadas para os próximos dias. Segundo informou em nota enviada ao UOL o 2º Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a série de reuniões é "visando minimizar as possibilidades de quebra da ordem pública."
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Organizadas serão convocadas
É a primeira vez desde 1995 que o São Paulo vai atuar como mandante no estádio do Palmeiras, o que gera preocupação das autoridades públicas em relação a brigas de torcida, atos de violência e depredação. A região onde está localizado o Allianz Parque é muito caracterizada com cores e símbolos do Palmeiras.
Órgãos de segurança vão se reunir com representantes de torcidas organizadas de São Paulo, Água Santa e possivelmente Palmeiras e também entre si. A força-tarefa envolve Policia Militar, Policia Civil, gerência de operações do estádio, mobilidade urbana, Guarda Civil Metropolitana e Prefeitura Regional para definição de responsabilidades dentro do evento.
Mancha Alviverde é contra
A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, criticou a presidente do clube, Leila Pereira, por ceder o Allianz Parque ao São Paulo. A Mancha diz que Leila ignorou alerta de conselheiros sobre a repercussão negativa do assunto e toma decisões pessoais em vez de pensar no coletivo. "Acordo só é bom para o nosso inimigo", diz a nota da organizada.
Palmeiras e São Paulo firmaram um acordo de reciprocidade sobre uso de estádios. O Palmeiras mandou um jogo contra o Santos no Morumbi quando o Allianz Parque estava reservado para shows musicais e o São Paulo agora usa o Allianz Parque também no Paulista em razão do aluguel do Morumbi.
Entrei em contato com o presidente Julio Casares e disse que não havia problema. 'Jogam aqui no Morumbi, mas se precisarmos jogar no Allianz, ok para vocês?'. Foi uma reciprocidade. A gente joga lá e o São Paulo poderia jogar no Allianz. Jamais foi da minha cabeça. A presidente Leila Pereira não toma decisão sozinha. Foi uma decisão em conjunto pelo que fosse melhor para o futebol." Leila Pereira, presidente do Palmeiras, à ESPN
Estímulo a clima de paz
Os dois clubes estão em contato para definição de detalhes que vão desde a burocracia do sistema de ingressos para entrada no Allianz Parque até a divulgação de posicionamentos pedindo paz.
André Azevedo, presidente da organizada são-paulina Dragões da Real, publicou nas redes sociais um manifesto pela "conscientização em relação a comportamento": "Qualquer coisa que quebrar quem paga o prejuízo é a instituição São Paulo. Vamos mostrar nossa civilidade além da rivalidade."
São Paulo, Allianz, Polícia, organizadas, evitar, confusão
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