Para contar com o jogador até o fim do ano, o São Paulo vai perdoar 350 mil dólares (R$ 1,77 mi) de uma dívida total na casa de 1,5 milhão de dólares (R$ 7,6 milhões) que o Botafogo possui, ainda pelos acordos que levaram o meio-campista Tchê Tchê e o goleiro Lucas Perri a General Severiano.
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O perdão da dívida do Botafogo entrou em pauta como uma exigência são-paulina. O clube vive dificuldades financeiras e dificilmente faria negócio se precisasse pagar pelo empréstimo.
Diante deste contexto, o São Paulo se beneficiou pela vontade de Erison de vestir a camisa do time. O Coritiba também manifestou interesse e fez uma proposta substancialmente melhor ao Botafogo para tentar o empréstimo do centroavante.
O fato de Erison querer jogar no Tricolor, contudo, pesou na negociação. Desde a última sexta-feira, quando São Paulo e Botafogo se reuniram, o acordo se alinhou para a definição de que parte da dívida dos cariocas seria perdoada.
O São Paulo tem em Erison um nome para preencher a lacuna de elenco citada recentemente pelo técnico Rogério Ceni: uma opção de centroavante para "deixar" Calleri descansar.
Aos 23 anos, o atacante chega ao Morumbi depois de passagem pelo Estoril, de Portugal. Antes de rescindir contrato de empréstimo na última segunda, Erison anotou quatro gols em 15 partidas disputadas.
De volta ao trabalho nesta quarta-feira após dois dias de folga, o São Paulo encara no domingo, às 16h (de Brasília), o Santo André, fora de casa, pela sexta rodada do Paulistão.
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