Imagem: Marcello Zambrana/AGIF
Atualmente no Fluminense, o técnico Fernando Diniz comandou o São Paulo entre 2019 a 2021, e apontou a troca na diretoria do clube paulista como um fator que contribuiu para a perda do título do Campeonato Brasileiro de 2020. Em entrevista ao "Bem, Amigos", hoje (19) o treinador afirmou que houve uma "desarmonia" no Tricolor.
Em um Brasileirão "prolongado" por conta da pandemia de covid-19, o São Paulo assumiu a ponta da competição — abrindo sete pontos de vantagem em relação ao vice — mas acabou o torneio na modesta sexta colocação. Neste período, Julio Casares foi eleito e assumiu a presidência do clube, antes nas mãos de Leco.
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Para Diniz, o São Paulo não "perdeu" aquele título brasileiro — conquistado pelo Flamengo — pelo seu estilo de jogo, mas sim pelas mudanças fora das quatro linhas.
"O São Paulo naquele momento perdeu o Campeonato Brasileiro por outros fatores. É mais justo falar que o São Paulo chegou onde chegou porque jogaram daquele jeito do que perdeu por conta de alguma coisa daquele tipo. Ali tiveram problemas relacionais. A mudança de diretoria", iniciou Diniz.
"O São Paulo era um time muito harmônico do presidente até o jardineiro. Tinham muitas mãos trabalhando, e quando desmoronou esse castelo, a gente sentiu. Todo mundo sentiu, porque tinha gente que era muito importante para mim. Durante a campanha, criticaram muito quem estava ali. O momento ali era das pessoas pensarem no São Paulo e esperarem para entrar depois. A desarmonia refletiu no campo", completou o treinador.
Apesar disso, a perda do título nacional é associada a um desentendimento entre Fernando Diniz e o meio-campista Tchê Tchê. Na ocasião, o técnico chamou o jogador de "perninha" e "mascaradinho".
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