Foto: Ricardo Moreira/Getty Images South America


Histórica e pesada, a camisa 10 passou a ter um novo dono na temporada de 2022. Vaga desde a saída de Daniel Alves, Nikão chegou ao clube com a responsabilidade de honrar e fazer valer a pena o número que lhe foi dado.



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“A camisa em si do São Paulo já uma responsabilidade muito grande de vestir. Vários grandes jogadores vestiram a camisa 10 do São Paulo (...) visto a camisa 10 com muita naturalidade e sempre que for acionado e estiver dentro de campo eu vou procurar sempre fazer meu melhor, ajudar o São Paulo dando meu máximo, me esforçando e me dedicando. É para isso que eu vim pra cá, pra que eu pudesse ajudar ao São Paulo, assim como todos os outros jogadores estão aqui ajudando, a alcançar coisas grandes, que esse é o maior objetivo do clube nesse momento, conquistar títulos importantes, estamos no caminho certo pra que se Deus quiser e se a gente merecer, a gente estar comemorando no final do ano um grande título com a camisa do São Paulo”, disse o jogador, em entrevista exclusiva à TNT Sports Brasil.

E se a meta é comemorar títulos ao final da temporada, o Tricolor vem realizando um planejamento para levantar pelo menos uma das taças das Copas que disputa, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana. Na competição internacional, o clube está a apenas três jogos de levantar o caneco.

“Estamos a 3 jogos de uma grande conquista, de marcar nosso nome na história do São Paulo. Para mim e para todos os jogadores será um marco na carreira. Mas temos dois jogos muito difíceis contra o Atlético Goianiense, equipe que vem numa ascensão muito grande. A gente espera fazer dois grandes jogos. São jogos que estão em aberto e tenho certeza que mais uma vez o nosso torcedor, principalmente no Morumbi, fará uma grande festa da torcida como eles vêm fazendo durante todo o ano, serão dois grandes jogos e esperamos passar pra podermos ir pra Córdoba nessa grande final”.

Nas semifinais da Sul-Americana, o São Paulo é considerado por muitos um dos favoritos ao título. Nikão reconhece a pressão que isso causa, mas garante que o confronto dentro do campo será de igual para igual.

“O São Paulo é um clube de muita história, um clube que conquistou muitos títulos, que tem uma grande torcida... do outro lado tem o Atlético Goianiense, que está numa ascensão grande, tem um grande treinador e grandes jogadores. Eles também estão trabalhando duro para buscarem seu espaço, para ajudar e marcarem os nomes na história do Atlético, não à toa estão nas semifinais. A gente tem que respeitar tudo que o Atlético vem fazendo. O São Paulo é um clube de tradição e história, mas dentro de campo são 11 contra 11 e precisamos correr e se dedicar muito e com muita humildade para que as coisas possam acontecer. Como dizia um grande amigo meu, o Lucho González, esses jogos não se jogam, se ganham”, disse Nikão, que complementou.



“Graças a Deus fui muito feliz de poder ter vencido as duas finais (de Sul-Americana) que cheguei pelo Athletico, é um título grande. Só quem está lá sabe da grandeza que é quando levanta aquele caneco. O São Paulo é campeão mundial, brasileiro, da Libertadores, tem uma vasta lista de títulos, mas tenho certeza de que essa Sul-Americana para mim e para qualquer outro torcedor é como uma Copa do Mundo. Todos querem vencer”.




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