Na última vez que esteve em campo, Luan deixou a partida com apenas 22 minutos. Contra o América-MG, no triunfo por 1 a 0 pelo Brasileirão, o volante de 23 anos tinha acabado de ganhar nova oportunidade após ser titular pela primeira vez no Brasileirão em duelo anterior, este no empate em 1 a 1 frente ao Coritiba.
O problema do jovem começou em 2021, quando ele sentiu o adutor da coxa esquerda e, logo, foi constatada uma avulsão tendínea, ou seja, um desprendimento do músculo do osso. A recuperação escolhida de primeira não envolveu cirurgia. Cinco meses depois do ocorrido, ele começou a ter minutagem, mas de forma tímida. Quando ia começar a ganhar sequência, em junho, o camisa 8 novamente esteve brecado pela lesão.
A cirurgia precisou ser feita. Moisés Cohen, doutor responsável por realizar o procedimento, conversou com o globoesporte.com sobre como anda a recuperação: “Impressionante, nunca vi nada igual. Ele teve um processo de cicatrização muito acelerado. Começou com lesão de adutores e está sendo bem tratado pelo São Paulo”, disse.
“Houve uma calcificação do músculo, o que é raro. E muita gente achava que ele não estava se dedicando, estava fazendo corpo mole, mas a calcificação estava atrapalhando os movimentos e a dor. Avaliei e tinha que tirar aquilo. Nós tiramos, e de uma forma surpreendente, foi muito rápido”, acrescentou.
Cohen aproveitou para destacar o trabalho que vem sendo feito no DM tricolor: “Tirar os pontos geralmente leva três semanas, mas com dez dias a gente tirou e já estava cicatrizado. Eu tive a oportunidade de examiná-lo no CT há 15 dias e fiquei impressionado. Ele já estava fazendo exercício de borrachinha, por exemplo. A musculatura dele é muito privilegiada, mas também é importante dar as glórias à equipe médica do São Paulo”, finalizou.
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