Em um primeiro momento, a diretoria estabeleceu um perfil definido de contratações: jogadores baratos ou que cuja vinda não teria impactos financeiros, como Marcos Guilherme. Com a aprovação do Conselho em um empréstimo totalizando R$ 25 milhões, Julio Casares começa a fazer contas e montar um projeto para usar esse fluxo de caixa para buscar nomes de peso aprovados por Ceni.
"O São Paulo vai trabalhar em oportunidades do mercado, mas com muita responsabilidade financeira", apontou Casares, durante evento de lançamento do Centro de Inovação do clube, no Morumbi. Nomes como de Claudinho, além de Soteldo, também foi posto de lado naquela ocasião:
"Eu queria até fazer um apelo para o torcedor, que acredite no que o São Paulo falar ou anunciar, porque todo dia vem uma noticia de a, b e c... E não é assim", completou o mandatário.
Mas em junho, o SPFC conversou com representantes do meia Claudinho para avaliar a possibilidade de contratar o jogador, que foi um dos artilheiros do Brasileiro de 2020, com 18 gols. A resposta, porém, afastou o clube do atleta: ele pretende continuar na Europa.
O venezuelano Soteldo, que estava mais perto do São Paulo nos últimos dias, segundo Muricy Ramalho, coordenador de futebol do São Paulo, já não existe nenhuma possibilidade do venezuelano vestir a camisa do clube. Além da dificuldade financeira para contar com Soteldo, as polêmicas extra-campo do jogador fazem o clube descartar qualquer chance de negociação.
“Soteldo não vem. Se mete em confusão… No futebol a gente tem que analisar muito. Investimento altíssimo e a gente não tem condições para trazer”, disse Muricy em participação no podcast “De Pai para Filho, do narrador Nilson César.
O venezuelano tem deixado péssima imagem por problemas extra-campo. O jogador tem marcado presença constante em baladas e tem faltado aos treinos junto ao Toronto FC, do Canadá. Mais recente, Soteldo esteve envolvido em um acidente de carro após deixar um festa. Para tristeza dos são-paulinos, fora de cogitação, o comportamento do jogador lembra o de Cueva e Daniel Alves, ex-jogadores com altos vencimentos e que causaram bastante polêmica pelo Morumbi.
A visão da diretoria continua na intenção de buscar novos jogadores que não envolvam tanto valor ou até mesmo nenhum (por direitos econômicos). A partir disso, são pelo menos três posições: um zagueiro, um volante e um atacante que possa atuar pelas beiradas e como centroavante. Até lá, a diretoria do clube, inclusive Ceni, devem entrar em um consenso a cada reforço que chegar.
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