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Hernanes e Jean felizes para sempre

Volantes buscam no parceiro motivações para superar má fase

Desde 2007, quando firmou-se como volante titular do São Paulo, a cada ano Hernanes tem um parceiro diferente na marcação do meio-de-campo. Josué foi o primeiro, depois Richarlyson e, desde o ano passado, Jean assumiu o posto.

Os últimos “casamentos” não duraram muito, mas, ao contrário dos dois primeiros, a relação com Jean é diferente. Apesar disso, ela acabou um pouco abalada nos últimos dias. O camisa 10 foi para o banco de reservas e só voltou no último confronto porque Eduardo Costa, que ganhou a posição, ficou em tratamento no departamento médico.

Com Jean, a parceria vem desde 2002, quando já eram amigos nas categorias de base do Sampa. Os dois foram separados e, só depois de seis anos, voltaram a atuar juntos. As boas apresentações de 2008 garantiram aos dois a titularidade no início desta temporada.

Mas a má fase de Hernanes tirou o camisa 10 do time. Para que isso não volte a acontecer e novamente a dupla de volantes não seja modificada, os dois prometem ajuda mútua em prol do Tricolor. Algo que é importante em uma relação a dois.

– Ele (Jean) sempre jogou e marcou comigo. Não era agora que iria me abandonar, na fase ruim. Na alegria e na tristeza, estamos juntos (risos). Ele é um companheiro fiel, de fidelidade – afirmou Hernanes.

– O Hernanes é um cara para o qual faço questão de correr só para vê-lo jogando. Quero tomar a bola e dar para ele, porque é impressionante, tem uma habilidade e um caráter diferenciados – analisou Jean, antes de o companheiro voltar ao time.

Diante do Avaí, no último confronto, o casório da dupla voltou a ser como em 2008. Nesta temporada, na maioria dos jogos, Hernanes atuou um pouco mais avançado, como meia. Com a entrada de Marlos no time, o camisa 10 fez o papel de segundo volante, com mais liberdade do que o amigo, mas também com responsabilidade na marcação.

Amigos inseparáveis, a relação que dá certo fora de campo tem de ser mantida dentro também. Para isso, a dupla segue fiel um ao outro, em busca de outro título. No fim, quem ganha com isso é o São Paulo.

MEMÓRIA

2007 Josué
Com a venda de Mineiro para o futebol alemão, Muricy Ramalho demorou para encontrar o parceiro ideal para Josué, titular absoluto da equipe. No começo do Brasileirão, Hernanes assumiu o posto e não largou mais. Os dois atuaram em oito partidas pelo Nacional daquele ano, na campanha do penta.
A parceria foi desfeita com a venda de Josué, também para o futebol alemão, no meio do ano. Richarlyson ficou com a vaga.

2007 Richarlyson
Com a saída de Josué, Richarlyson, meia de origem, passou a atuar mais recuado. Os dois foram destaque e estiveram na maioria das partidas no Campeonato Brasileiro. Com boas atuações, conduziram a equipe ao pentacampeonato nacional. O desempenho rendeu à dupla o prêmio de melhores volantes da competição, em eleição realizada pela CBF. No começo de 2008, Muricy passou a utilizar Richarlyson mais como lateral-esquerdo e a parceria foi desfeita.

2008 Jean
Com Richarlyson em má fase, e a pedido de Muricy, o clube repatriou o volante Fábio Santos, do Lyon (FRA). No entanto, o jogador se envolveu em confusões e não vingou. Com isso, o setor ficou mais uma vez carente. No meio do Brasileirão, Jean entrou na equipe e não saiu mais, sendo um dos símbolos da arrancada que culminou com a conquista do hexacampeonato. Esse ano, Jean ficou um tempo fora por conta de trauma lombar, mas tem sido titular.

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