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ANÁLISE: Ceni precisa aprender a fazer substituições para não repetir fracasso de 2017 no São Paulo

Se faltava algo para o técnico Rogério Ceni passar a ouvir com maior atenção as reclamações de parte da torcida por substituições mais óbvias e eficazes no São Paulo, a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, nos acréscimos, na noite de segunda-feira (20), no Morumbi, pode enfim fazer com que todos no Tricolor admitam o óbvio: existe um problema que carece de solução.



Foi a sétima vez em que o São Paulo abriu o placar na etapa inicial de uma partida e entregou os três pontos no segundo tempo. Só que contra o Palmeiras, o tropeço veio com requintes de crueldade: dois gols de cabeça dos zagueiros rivais em cobranças de escanteio, já com o tempo regulamentar encerrado.


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Quando se olha para o decorrer do jogo, a análise de Rogério Ceni faz certo sentido: o time estudou o jogo, as alterações foram feitas conforme as necessidades (jogadores cansados ou com amarelo), há alto número de desfalques (oito machucados)...

Mas o são-paulino depois do tropeço histórico desta segunda no Morumbi parece longe de querer aceitar mais teorias. Ele quer ver prática. De quem é a culpa Ceni? Do departamento médico, recentemente envolto em polêmicas com um ex-funcionário do clube? Dos preparadores físicos? Sua mesmo?

Vejamos contra o Palmeiras... Aos 16 do segundo tempo saíram Igor Vinícius e Gabriel Neves para as entradas de Rafinha e Pablo Maia. Ambos estavam bem na etapa inicial, participaram da anulação total do jogo do rival e saíram elogiados. Segundo Ceni, estavam pendurados pelo cartão amarelo recebido e corriam risco de serem expulsos.

Resposta válida.

Mas daí a coisa decaiu. Ceni tirou Calleri, alegando que o camisa 9 estava esgotado fisicamente, e deixou Patrick morto em campo. Rodrigo Nestor saiu, único volante de contenção, para a entrada de Rigoni. E a mais polêmica no final: Miranda entrou no lugar de Reinaldo para reforçar a retranca no final do jogo. Acabou vendo os dois gols palmeirenses de camarote.



As substituições de Ceni já haviam sido cornetadas no clássico ante o Corinthians. Voltaram com força hoje. O treinador precisa encontrar uma solução. Um caminho. Só assim para não repetir 2017. Na sua primeira passagem pelo Morumbi no banco de reservas, o treinador viu o trabalho degringolar após duas eliminações em copas e saiu com o Tricolor lutando em posições intermediárias da tabela. Quinta-feira (23) pega de novo o Palmeiras, no mesmo Morumbi, pela Copa do Brasil. É hora de mudar essa história.

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