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Na visão do uruguaio, o árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus foi o "melhor jogador da partida", tendo "condicionado o jogo" com a marcação de um pênalti sobre André Anderson e a expulsão de Jonathan Cafu.
Para Lugano, que é ídolo tricolor, a penalidade foi totalmente equivocada, enquanto o vermelho dado a Cafu foi "exagero".
"Acho que o São Paulo, hoje, jogou seu melhor jogo em casa no Brasileirão. Foi superior, jogou muito bem e mereceu vencer o jogo. Porém, o melhor jogador do São Paulo, e minha honestidade intelectual me obriga a falar, foi o juiz da partida. O juiz não pode dar aquele pênalti. Ali já foi o empate, e depois ainda teve a expulsão, que foi totalmente exagerada", opinou.
"Eu critico quando o São Paulo é prejudicado. No dia de hoje, o São Paulo jogou bem, mereceu vencer, mas o melhor jogador do jogo foi o juiz. Ele foi decisivo com um pênalti inventado e uma expulsão totalmente exagerada, que condicionou o jogo", seguiu.
"Qualquer jogador que jogou uma pelada de bairro sabe que esse lance não é nada. A honestidade intelectual me obriga a falar. Eu joguei pelo São Paulo e digo que o time venceria o jogo, porque jogou bem, mas não tinha que ser assim", argumentou.
"O juiz no Brasil é, mais uma vez, intervencionista, é protagonista em uma situação que não deveria ser. Hoje, terminou por beneficiar o São Paulo. No próximo jogo, talvez seja contra. Não é nem a questão do erro, mas a necessidade que o árbitro sente de apitar, de ser protagonista", complementou.
Lugano afirmou que o contato entre o zagueiro Marllon, do Cuiabá, e o meia André Anderson, do São Paulo, foi apenas de jogo.
"O André sente o braço do jogador na cintura e se atira. Na várzea, na escola, o juiz não apitaria. Se apitasse, daria briga", brincou.
"O zagueiro só correu atrás do André para tentar bloquear o chute. Tinha espaço para ele correr, e o zagueiro correu no espaço. Futebol não é vôlei, que qualquer contato é falta. A falta é quando você segura o adversário ou bate com a força necessária para desequilibrar", explicou.
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