Calleri comemora gol pelo São Paulo na primeira partida contra o Palmeiras, pela decisão do Paulistão (Imagem: Marcello Zambrana/AGIF)

A procuradoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJD-SP) vai decidir se denuncia o atacante são-paulino Jonathan Calleri por dar um tapa no celular de Felipe Goto, do sub-15 do Palmeiras. O episódio aconteceu após a vitória do Palmeiras por 4 a 0 na final do Paulistão, no último domingo (3), no estacionamento do Allianz Parque.



"Um absurdo. Encaminhei [o caso] para a procuradoria. Vamos tomar as medidas cabíveis", disse à coluna o presidente do TJD-SP, Antonio Assunção de Olim, o Delegado Olim.


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Segundo ele, o argentino deve ser denunciado. No entanto, Olim não cravou qual será o artigo da denúncia, se ela acontecer. Cabe à procuradoria decidir se o atleta deve ser denunciado. Se isso ocorrer, o atacante vai a julgamento.

Segundo Olim, Calleri pode ser denunciado no artigo 258: "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste código". A pena prevista é suspensão de uma a seis partidas. Porém, ela pode ser trocada por advertência se
a infração for considerada de pequena gravidade.

Em caso de denúncia e suspensão, Calleri teria que cumprir a pena no próximo Paulistão ou pedir a conversão dela no pagamento de cestas básicas.

Segundo a agência F3 Sports, que representa Goto, o celular do atleta do Palmeiras sofreu danos assim que caiu após ser golpeado pelo são-paulino.



"Sobre o que aconteceu no estádio ontem [domingo], gostaria de enviar o meu sincero pedido de desculpas ao garoto. Foi um momento em que estava de cabeça quente e que não deveria ter acontecido. Me coloco à disposição para reparar o dano causado ao aparelho celular", escreveu Calleri em redes sociais.

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