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Endrick estará do lado alviverde na Arena Barueri, mas por alguns detalhes essa história não foi diferente. A camisa que o garoto utilizará neste sábado poderia ser a tricolor.
Quando ainda tinha oito anos, Endrick atuava pelo Brasília Fut Academy, time que tinha parceria com o São Paulo. E o clube do Morumbi já monitorava Endrick nas competições de que ele participava.
Durante três anos, Endrick e seu pai, Douglas, iam até o CT do São Paulo em Cotia, onde ficam as categorias de base, duas vezes por ano para o garoto realizar avaliações.
Aos 10 anos, Endrick já poderia morar nos alojamentos do centro de treinamento, e o São Paulo fez uma proposta para ele ficar definitivamente no clube. Como eles moravam em Brasília, Douglas disse que aceitaria a proposta se o São Paulo bancasse uma moradia para a família ou desse um emprego para ele.
Naquele momento, o São Paulo não aceitou o acordo e como contraproposta ofereceu uma ajuda de custo de R$ 150 por mês. Douglas achou a proposta totalmente desproporcional e desistiu da ideia de se mudar para a capital paulista.
De volta à estaca zero após a negociação frustrada com o São Paulo, o pai de Endrick postou um vídeo na internet de lances do garoto na Go Cup, um torneio infantil com equipes do mundo inteiro.
O desempenho de Endrick foi impressionante. Ele fez 17 gols em sete jogos, além de outras jogadas incríveis, que chamaram atenção.
A publicação chegou ao Palmeiras, que se encantou com as jogadas e convidou o menino para fazer uma semana de testes.
O desempenho de Endrick nos testes também foi muito bom, e ele acabou se mudando com os pais para São Paulo para integrar o time sub-11 do Palmeiras. Douglas conseguiu um emprego na Academia de Futebol do clube.
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