O presidente do São Paulo, Julio Casares, confirmou que o clube tratou da contratação do zagueiro Lucas Ribeiro, ex-Internacional, mas evidenciou que a negociação está praticamente descartada. Segundo o dirigente, houve uma análise também sobre questões extracampo. O interesse no atleta (que pertence ao Hoffenheim, da Alemanha) foi questionado por torcedores após vir à tona um processo contra o jogador.
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Um caso de vídeo íntimo envolvendo uma menor de 14 anos, supostamente vazado pelo atleta em 2018, quando Lucas Ribeiro ainda defendia o Vitória, fez com que a diretoria do São Paulo freasse a negociação.
– O São Paulo não vai entrar no mérito dessa suposta questão judicial, desse suposto vídeo, essa é uma questão particular, mas eu repito que os jogadores analisados pelo São Paulo têm que obedecer a um perfil que atenda à instituição esportivamente como legado. Como cidadão, ele tem que estabelecer um perfil, sim. Essa é uma análise contínua, não é só com esse zagueiro – afirmou Casares ao ge.
– Não vou entrar no mérito nem no juízo de valor do que eventualmente aconteceu. Nem fui atrás da questão judicialmente. Mas a análise do perfil do atleta, até para ter resultado dentro do clube, tem que ter uma linha para honrar nossa camisa, um perfil de atleta e cidadão – acrescentou.
Segundo o presidente, a contratação está praticamente descartada. Após a repercussão negativa do caso, o São Paulo passou a buscar outros nomes no mercado para reforçar o setor defensivo.
– Não creio (na contratação), até porque quando saiu o nome dele o São Paulo dentro da sua área do futebol... É importante falar que quando você trabalha com um zagueiro, você precisa conversar com três ou quatro opções – analisou.
– Tem que ter o perfil da análise do atleta, esportivamente, financeiramente, tecnicamente e como pessoa, cidadão, ele vai vestir a sua camisa. O clube conversou, sim, com os alemães, mas não só com eles. Temos hoje conversas de zagueiros com três, quatro clubes dentro do que for melhor para o São Paulo – finalizou o presidente.
Os representantes do jogador afirmam que ele é inocente. Segundo uma pessoa ligada ao atleta, o caso foi encerrado "há tempos" e Lucas não foi o autor da filmagem e nem da exibição do vídeo íntimo.
Em 2018, Lucas Ribeiro teria filmado um amigo tendo relações sexuais com uma menor de 14 anos e publicado no modo stories do Instagram.
Segundo informações publicadas na época pelo UOL, o jogador teria apagado o vídeo em seguida e pedido desculpas pelo ato, mas foi processado pela família da jovem. O vídeo se espalhou pela internet e por grupos de WhatsApp.
De acordo com informações do UOL, as partes encaminharam um acordo financeiro em 2019, mas não houve acerto após Lucas Ribeiro trocar de advogado. A partir da venda do jogador para a Alemanha, o caso se arrastou ainda mais, já que o atleta não foi mais encontrado pela Justiça.
Segundo a reportagem, o processo está parado desde outubro de 2019. Não houve novidade também desde que Lucas Ribeiro passou a defender o Internacional, em agosto de 2020, quando a Justiça poderia tranquilamente encontrar o jogador para responder sobre o caso.
O ge entrou em contato com o advogado Wang iu Bastos Aelo, que defendeu a jovem no caso. Porém, não houve resposta às mensagens até a publicação desta reportagem.
São Paulo, Casares, Recuo, Lucas Ribeiro, SPFC
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Um caso de vídeo íntimo envolvendo uma menor de 14 anos, supostamente vazado pelo atleta em 2018, quando Lucas Ribeiro ainda defendia o Vitória, fez com que a diretoria do São Paulo freasse a negociação.
– O São Paulo não vai entrar no mérito dessa suposta questão judicial, desse suposto vídeo, essa é uma questão particular, mas eu repito que os jogadores analisados pelo São Paulo têm que obedecer a um perfil que atenda à instituição esportivamente como legado. Como cidadão, ele tem que estabelecer um perfil, sim. Essa é uma análise contínua, não é só com esse zagueiro – afirmou Casares ao ge.
– Não vou entrar no mérito nem no juízo de valor do que eventualmente aconteceu. Nem fui atrás da questão judicialmente. Mas a análise do perfil do atleta, até para ter resultado dentro do clube, tem que ter uma linha para honrar nossa camisa, um perfil de atleta e cidadão – acrescentou.
Segundo o presidente, a contratação está praticamente descartada. Após a repercussão negativa do caso, o São Paulo passou a buscar outros nomes no mercado para reforçar o setor defensivo.
– Não creio (na contratação), até porque quando saiu o nome dele o São Paulo dentro da sua área do futebol... É importante falar que quando você trabalha com um zagueiro, você precisa conversar com três ou quatro opções – analisou.
– Tem que ter o perfil da análise do atleta, esportivamente, financeiramente, tecnicamente e como pessoa, cidadão, ele vai vestir a sua camisa. O clube conversou, sim, com os alemães, mas não só com eles. Temos hoje conversas de zagueiros com três, quatro clubes dentro do que for melhor para o São Paulo – finalizou o presidente.
Os representantes do jogador afirmam que ele é inocente. Segundo uma pessoa ligada ao atleta, o caso foi encerrado "há tempos" e Lucas não foi o autor da filmagem e nem da exibição do vídeo íntimo.
Em 2018, Lucas Ribeiro teria filmado um amigo tendo relações sexuais com uma menor de 14 anos e publicado no modo stories do Instagram.
Segundo informações publicadas na época pelo UOL, o jogador teria apagado o vídeo em seguida e pedido desculpas pelo ato, mas foi processado pela família da jovem. O vídeo se espalhou pela internet e por grupos de WhatsApp.
De acordo com informações do UOL, as partes encaminharam um acordo financeiro em 2019, mas não houve acerto após Lucas Ribeiro trocar de advogado. A partir da venda do jogador para a Alemanha, o caso se arrastou ainda mais, já que o atleta não foi mais encontrado pela Justiça.
Segundo a reportagem, o processo está parado desde outubro de 2019. Não houve novidade também desde que Lucas Ribeiro passou a defender o Internacional, em agosto de 2020, quando a Justiça poderia tranquilamente encontrar o jogador para responder sobre o caso.
O ge entrou em contato com o advogado Wang iu Bastos Aelo, que defendeu a jovem no caso. Porém, não houve resposta às mensagens até a publicação desta reportagem.
São Paulo, Casares, Recuo, Lucas Ribeiro, SPFC
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