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Diretor e CEO do Internacional, Giovane Zanardo concedeu entrevista ao programa Dividida, de Mauro Cezar Pereira, e explicou as novas aquisições de clubes da Série A. Segundo ele, várias diretorias deram passos atrás e essa atitude foi fundamental para que o poder de investimento voltasse.
“Quando você se depara com uma situação como essa, de alguns clubes que a gente tem presenciado no futebol brasileiro, com desempenho esportivo maravilhoso em um ano e um, dois ou três anos depois numa situação absolutamente complicada em todos os sentidos, não só do esportivo, eu acho que isso reforça para todos os torcedores e para todo o segmento do futebol a necessidade de uma gestão responsável. E quando eu digo responsável aqui, eu me refiro a justamente você ter noção do tamanho que se tem e não buscar o título a qualquer preço”, disse o CEO do Colorado, que admitiu que vários exemplos são ruins, mas outros chamam a atenção pelo lado positivo.
“Se de um lado nós temos alguns exemplos negativos, em que eventualmente uma atitude menos responsável de gestão comprometeu o futuro do clube, de outro nós temos clubes que deram um passo atrás ao longo da sua história, fizeram um sacrifício, fizeram o que chamamos de dever de casa, e a partir desse sacrifício, desse dever de casa, criaram uma capacidade de investimento que lhes permite hoje, por exemplo, serem extremamente competitivos.”
Sem citar nomes, Zanardo disse que alguns trabalhos são um esforço de anos de gastos pequenos e times mais frágeis para “arrumar a casa”.
“O problema é que nós olhamos só o hoje e aí, quando nós olhamos alguns exemplos, e aqui não quero citar nomes, mas você sabe disso, de clubes brasileiros que têm sido protagonistas nos últimos anos, e com times diferenciados, com capacidade de investimento no campo, nós olhamos o hoje, admiramos e achamos bonito, mas esquecemos três, quatro, cinco, dez anos atrás, que essa capacidade de investimento hoje foi construída a partir de uma gestão anterior, de atitudes, de medidas e de ações que foram implementadas lá atrás, que permitiram e que enxergaram que ali na frente, no caso hoje, essa capacidade de investimento faria diferença.”
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