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Tricolor ganha fôlego e flerta com "padrão Crespo" antes de maratona decisiva

Crespo, técnico do São Paulo, passa instruções para Igor Gomes e Gabriel Sara — Foto: Rubens Chiri

O São Paulo retorna de Mirassol satisfeito. Tudo bem, é importante ressaltar que a vitória não veio, muito pela atuação de alto nível do goleiro Alex Muralha, que sustentou o 1 a 1 no estádio Maião. Porém, a equipe alternativa enviada a campo flertou novamente com o "padrão Hernán Crespo" de qualidade e ainda permitiu um descanso fundamental a nomes importantes às vésperas de mais uma maratona.



Diante de uma formação repleta de suplentes (ou candidatos ao time titular nos próximos jogos) e jovens, o São Paulo reencontrou em alguns momentos o nível de atuação que tornou o time o melhor da primeira fase do Paulistão: marcação pressão, jogo pelas laterais e Rodrigo Nestor no mesmo nível que gerou elogios de Hernán Crespo.


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Principalmente no segundo tempo, características fundamentais da equipe reapareceram após dois empates consecutivos, com atuação abaixo da crítica – especialmente na Argentina, diante do Racing, na (talvez) pior atuação do time sob o comando do argentino.

Se a imagem de um time sólido e confiável saiu um pouco arranhada de Avellaneda, reservas e jovens conseguiram amenizar os questionamentos que começavam a pairar sobre o time depois dos dois empates anteriores (Corinthians e Racing).

No interior, o resultado positivo não ocorreu, mas o desempenho foi bom. Se não fossem as três boas defesas de Alex Muralha, a mais absurda cara a cara com Vitor Bueno, esse texto falaria sobre como o São Paulo retornou a Mirassol com “barba, cabelo e bigode”: titulares descansados, bom desempenho de jovens e três pontos.

Só faltou um golzinho para o fim de semana ser completo para a comissão técnica, que desembarcou no interior ainda absorvendo as más notícias com as lesões de Daniel Alves, Eder e Luciano, provavelmente desfalques para o compromisso desta quarta-feira contra o Rentistas, pela Libertadores e o primeiro da "nova maratona".

Nesta semana, além do duelo no Uruguai, o São Paulo já vai encarar a Ferroviária pelas quartas de final do Paulista. Possivelmente, dois jogos no espaço de 48h. Se passar, vem a semifinal no domingo. Melhor começar a nova rotina puxada com a moral alta e novamente exibindo evolução no trabalho coletivo.

Enquanto isso, Tiago Volpi, Arboleda, Bruno Alves, Miranda, Reinaldo, Luan, Liziero, Benitez e Pablo descansaram neste domingo, antes de iniciar a primeira grande sequência decisiva do São Paulo na temporada 2021.

O que deu certo

A partir da metade do primeiro tempo, o São Paulo controlou o jogo e flertou com o padrão apresentado na sequência de oito vitórias consecutivas em partidas pelo Paulistão e Libertadores. Houve paciência com a bola nos pés para encontrar espaços e apoio constante até da linha defensiva, com Léo, Rodrigo Freitas e Diego Costa trabalhando no campo de ataque.

Novamente, a equipe mostrou equilíbrio ao atacar pelos dois lados do campo. Tanto Welington quanto Igor Vinicius acabaram bem acionados e participaram das principais jogadas do time; o camisa 2, inclusive, deu assistência para Vitor Bueno balançar as redes.

A melhor notícia, porém, é Rodrigo Nestor. O meio-campista sai de Mirassol como destaque do time, controlando o ritmo da partida na etapa final e sendo protagonista de um São Paulo que propôs o jogo da maneira trabalhada no dia a dia. O camisa 25 esquenta novamente a briga pela titularidade no setor com Liziero.

O que deu errado

Assim como na partida contra o Racing, a pressão alta complicou novamente a saída de bola do São Paulo. Os primeiros minutos da partida em Mirassol foram marcados pela intensidade dos mandantes e um time tricolor sem conseguir encontrar alternativas para fugir da armadilha armada pela equipe de Eduardo Baptista.

Somente com a queda física do Mirassol, a partir da metade do primeiro tempo, o São Paulo encontrou espaços para acelerar e jogar, principalmente Rodrigo Nestor, que sofreu com a pressão no início da partida.

Individualmente, o domingo não terminou bem para Galeano. Candidato a substituir Luciano na quarta-feira, o jovem paraguaio viveu uma tarde abaixo da crítica e ainda viu o concorrente João Rojas apresentar desempenho superior. Novamente, se não fosse muralha, o equatoriano poderia ter dado a vitória ao São Paulo.

Próximos passos

Enquanto ainda aguarda notícias sobre Daniel Alves, Luciano e Eder, que serão reavaliados neste início de semana, o São Paulo inicia a preparação para uma possível semana caótica, com até três partidas pela frente, caso Crespo e companhia tenham sucesso esportivo.

Na quarta, o desafio é contra o Rentistas, no Uruguai. Na liderança do Grupo E sete pontos, dois a mais do que o vice-líder Racing, o São Paulo pode encaminhar a classificação às oitavas de final da Libertadores com uma vitória fora de casa.



Na sexta, segundo previsão, o São Paulo entraria em campo no Morumbi para encarar a Ferroviária pela fase quartas de final do Paulistão. A vitória colocaria o time para entrar em campo possivelmente no domingo, pela semifinal da competição estadual.

Vem aí mais uma maratona.

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Comentários (1)
10/05/2021 11:50:24 gordoleitoa

Infelizmente o "padrão Crespo" some quando o atual time titular entra em campo. Enquanto o time reserva é vertical e rápido na transição, o time titular é lento, pesado e sem profundidade. Isso porque Crespo abriu mão das suas convicções iniciais e tirou Léo Pelé e Nestor do time titular.

É torcer pra ele corrigir esse erro, pq podem notar que todos os jogos que jogamos sem um canhoto pela esquerda na zaga o jogo foi um sofrimento danado pra criar: Racing, Rentistas, Novo Horizontino (única derrota)...

Bruno Alves até conduz a bola até o meio campo algumas vezes, mas aí falta o passe de esquerda pro Reinaldo (que SOME sem o Léo em campo) e ele acaba voltando o passe pro zagueiro central ou pro Luan.

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