O ex-atacante também gosta de um jogo construído desde a sua área defensiva e evita dar chutões. A diferença é que no sistema defensivo ele às vezes opta por uma linha com três zagueiros, o que também foi adotado em determinadas situações recentemente pelo ex-técnico.
Na avaliação da diretoria, esse fator ajuda o argentino na adaptação para o trabalho. Ele não herdará uma equipe sem nenhuma base em meio a um calendário que não terá pré-temporada para ninguém. É certo, no entanto, que há a necessidade de reforçar o elenco, coisa que o ex-técnico não teve.
Assim como Diniz, Crespo ainda não tem grandes conquistas na sua carreira como treinador e ainda sofre com a inexperiência no comando, apesar de ambos terem começado a carreira dentro de campo.
O título do argentino pelo Defensa Y Justicia na Sul-Americana, inclusive, veio depois de ser eliminado da Libertadores em um grupo que tinha Santos e Delfin, sendo que esse último foi atropelado pelo Palmeiras no mata-mata.
Por essas semelhanças, será fundamental que a diretoria do São Paulo dê o máximo de suporte ao hermano no comando. Fora de seu país e sem ter contato prévio com os jogadores, ele precisará sentir que tem o respaldo para fazer as mudanças necessárias e não sentir a pressão no primeiro tropeço.
Como ele mantém um estilo parecido com o de Diniz, é praticamente certo que ele será comparado ao seu antecessor a todo o tempo. No primeiro gol sofrido por erro na saída de bola, as críticas voltarão a ser pesadas. É nessa hora que será necessária a blindagem de Julio Casares e companhia contra a ira dos conselheiros.
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