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- O Brenner é um cara que tem o carisma do gol e, além de fazer gol, está melhorando muito a parte tática, está com cada vez mais noção de ajuda na marcação e na movimentação no ataque, que não é só o gol. O Igor Gomes, como eu tinha falado, trabalha muito. Sempre apostei e aposto muito. Não estou falando agora porque ele entrou bem, falei depois do jogo do Atlético. Acho que as coisas começaram a virar para ele. É trabalhador nato, tem tudo a ver com aquilo que eu penso do futebol e da vida. No momento difícil dele, nunca esmoreceu, nunca deixou de trabalhar - elogiou o treinador.
Brenner entrou no intervalo, quando o São Paulo perdia por 1 a 0, marcou o gol dele e participou dos outros dois. Ele passou diversos jogos sem sequer ser relacionado, mas já foi importante em duas vitórias - marcou o gol que garantiu os três pontos contra o Corinthians, há uma semana. Já Igor Gomes começou as últimas cinco partidas na reserva e, ao contrário das quatro anteriores, desta vez entrou bem. O treinador o elogiou mesmo sem ser perguntado após a derrota de quinta, para o Atlético-MG, e agora fez o mesmo com Gabriel Sara, titular contestado por parte da torcida.
- Vocês não me perguntaram, mas da mesma maneira que falei do Igor Gomes, quero falar do Sara. É super importante taticamente, se movimenta o tempo todo, ajuda na marcação e é muito talentoso. É questão de tempo, eu acho, para começar a aparecer a parte técnica, que todo mundo olha. Mas ele contribui muito em todas as fase do jogo. Muitas vezes o torcedor não consegue enxergar, mas ele é muito bom tecnicamente, um grande valor que o São Paulo tem - disse, sobre o jovem de 21 anos.
Vitor Bueno, autor do último gol do triunfo, foi usado pelo treinador como uma prova de que ele não desiste dos atletas que estão em baixa.
- Foi muito bom para o Bueno fazer o gol. Esse futebol que a gente vive tem uma premissa de descartar jogador que passa por uma fase ruim. As pessoas têm que ter a chance de retomar. Igor está retomando, o Bueno está retomando. Senão a gente perde todo mundo. Temos sempre que estar apoiando e não entrar na roda do sistema. Quem joga mal hoje parece que é ruim para sempre. Não é assim que funciona aqui.
O São Paulo é vice-líder do Brasil com um ponto a menos que o Internacional. Na quarta-feira, às 19h15, recebe o Red Bull Bragantino no Morumbi pela nona rodada.
Veja outras respostas de Fernando Diniz:
Primeiro tempo ruim
O primeiro tempo, de fato, não me agradou. A gente estava jogando de maneira muito lenta, que não tem nada a ver com a nossa proposta e estava facilitando a marcação do Fluminense. As alterações foram para melhorar o time, a produção.
Juanfran no intervalo na vaga de Igor Vinícius, que errou no gol
O Juan tem treinado muito bem, estava pronto para entrar, entrou e foi bem. O Igor errou, vai aprender com o erro. É um jogador que tem jogado bem constantemente, virou titular por mérito. Errou, não estava hoje em um dia feliz, mas é um grande jogador, com futuro brilhante pela frente. Esse menino tem tudo para decolar.
Importância do lado psicológico para a vitória
O aspecto psicológico sempre está envolvido no jogo, quando está ganhando ou perdendo. Ele faz parte, é crucial e muitas vezes determinante. No intervalo, a gente mexeu na estrutura tática do time, mas o que melhorou mais foi o ânimo da equipe, a vontade de fazer os gols, de reagir rápido quando perdia a bola.
Necessidade de ser mais consistente
É uma coisa que a gente busca sempre. Infelizmente a gente tem oscilado, mas a gente quer jogar bem os dois tempos. Não é só isso, tem outras falhas que a gente tem que corrigir, mas esse é um dos pontos: ser mais estável do começo ao fim.
São Paulo, Diniz, Vitória, Análise, Jovens, Equipe, SPFC
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