A queixa é de que o departamento de futebol teria exagerado na pedida e viu a chance de fazer dinheiro com o zagueiro neste momento virar pó por conta de sua contusão durante a fase de preparação da seleção brasileira pré-olímpica.
Walce sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e deverá ficar entre seis e oito meses afastado dos gramados.
Agravidade da lesão fez o Red Bull Bragantino abortar a tentativa de contratá-lo agora. Ainda havia a expectativa nas duas agremiações de o martelo ser batido. Apesar da desistência imediata, o clube do interior seguirá monitorando o jogador.
A insatisfação com a não realização do negócio acontece devido à necessidade de o São Paulo vender jogadores para equilibrar suas finanças.
O orçamento do clube para 2020 prevê a arrecadação de R$ 160.150.000 com a venda de direitos econômicos de atletas.
Alcançar essa meta faz parte da estratégia para que a agremiação termine o ano com superávit de R$ 68.512.268, conforme projetado na previsão orçamentária.
O Red Bull Bragantino chegou a oferecer 6 milhões de euros (cerca de R$ 27,8 milhoes) mais 20% do valor obtido numa futura revenda por Walce, mas o São Paulo considerou o valor baixo.
Na contramão da crítica interna por não ter feito a venda, o departamento de futebol entende que agiu da melhor maneira possível para defender o interesse do clube. O entendimento é de que, por seu potencial, Walce vale mais do que a equipe de Bragança Paulista ofereceu.
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