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Birner: Só interessa a vitória em Cali

De Vitor Birner

Diego Édson Umaña ao jornal El País mostra como os anfitriões encaram o duelo: “No tenemos más opción que buscar la victoria ante Sao Paulo; si no ganamos, se acaba la Libertadores y nos toca dedicarnos sólo al torneo local”

O São Paulo também sabe que precisa vencer fora de casa após o fracasso no empate da estréia contra o Independiente Medellin em pleno Morumbi.

A tendência é de uma partida emocionate.

Nem que os times joguem mal, em algum momento, se demorarem para balançar as redes, arriscarão além do normal.

Caso alguém sofra o gol antes, o oponente terá que se lançar a frente para tentar a virada.

Ambos estão pressionados pelos maus resultados.

O América levou 1×0 no clássico de domingo contra o Deportivo Cali, enquanto o São Paulo não jogou nada contra o Peixe na Vila onde também foi derrotado pela contagem mínima.

Segundo a imprensa colombiana, a equipe local vai usar o 4-4-2. Umaña afirmou que seus time jogará em velocidade, com a bola no chão e pelos lados do campo. A provável escalação terá Julián Mesa; Juan Camilo Angulo, Pedro Tavima, Jhon Hárold Viáfara, Iván Vélez; Diego Chara, Jhon Valencia, Paulo César Arango, Víctor Cortés, Hárrison Otálvaro; Adrián Ramos.

O mais perigoso é o centroavante Adrián Ramos, artilheiro da equipe campeã nacional em 2008. Pablo Armero e Jaime Córdoba, os outros dois destaques da campanha vitoriosa do ano passado foram negociados.

Se confirmadas tais informações, no lugar de Muricy, eu faria uma alteração.

Junior César no lugar de Hugo.

Como o América pretende atacar, o São Paulo precisa de velocidade no contragolpe e o ex-Fluminense é boa opção.

Não mexeria em Borges e Washington. E iria com os 3 zagueiros.

Assisti à estréia do América na Libertadores ( perdeu por 1×0 do Defensor em Montevidéu). A defesa não foi capaz de neutralizar as jogadas aéreas. O goleiro saiu mal algumas vezes.

O São Paulo precisa fazer o óbvio para ganhar em Cali.

Tocar a bola na frente para esfriar os cerca de 25 mil fanáticos que devem comparecer ao Pascual Guerrero, conseguir faltas próximas a grande área, abusar dos cruzamentos e chutes de média distância…

Estes são os óbvios caminhos para conseguir os 3 pontos.

Não é necessária uma grande atuação.

Os maiores defeitos do time em 2009 – ainda não jogou bom futebol – são a má qualidade do passe, a falta de velocidade e movimentação, e algumas desatenções da zaga.

A bola chega pouco em boas condições na frente.

Comentarei o jogo na CBN. A transmissão começará às 23h. Antes, das 20h às 21h, estarei no Cartão Verde

No fim do post está o material do titular José Renato Sátiro Santiago Jr. sobre a participação do América de Cali na Libertadores.

Antes escrevi algumas curiosidades sobre eles na competição.

Curiosidades:

Se enfrentaram 3 vezes, nunca pela Libertadores. O São paulo ganhou 2 (jogos amistosos) e houve um empate (torneio internacional).

O São Paulo jogou 50 vezes fora de casa na Libertadores. Venceu 15, empatou 15 e perdeu 20 partidas. Marcou 49 gols e levou 55.

Na grande competição continental, enfrentou, na Colômbia, Milionários (1974), Once Cladas (2004) e Atlético Nacional Medellin (2008). Empatou dois e perdeu do Once Caldas.

O América é o recordista de partcipações na Libertadores em seu país (19). Está acostumado a enfrentar brasileiros.

Disputou 22 partidas contra equipes daqui e o retrospecto é positivo. Foram 9 vitórias, 5 empates e 8 derrotas.


De José Renato Sátiro Santiago Junior

Após 3 anos afastado da Taça Libertadores, o tradicional América de Cali está de volta. Nos anos 80, ao longo de 7 participações, o América foi semifinalista 3 vezes. Em 1980 foi eliminado pelo Internacional, em 1983 pelo Grêmio, e em 1988 pelo Nacional do Uruguai.

Também foi “trivice”. Em 1985 perdeu o título na disputa por pênaltis frente o Argentino Juniors, em 1986 para o River Plate e em 1987 caiu diante do Peñarol.

No começo da década de 1990, novamente o América fez boas campanhas, e foi semifinalista duas vezes de forma consecutiva. Em 1992, perdeu do Newell’s Old Boys e em 1993 foi eliminado pelo Universidad Católica.

Em 1996, chegou às finais pelas quarta vez, e perdeu novamente para o River Plate.

Sua última boa participação aconteceu em 2003, quando novamente foi semifinalista, com derrotas frente o Boca Juniors.

18 edições disputadas

- 1970: 15° colocado (19 equipes participantes)

- 1980: 3° colocado (21 equipes participantes)

- 1983: 4° colocado (21 equipes participantes)

- 1984: 10° colocado (21 equipes participantes)

- 1985: vice-campeão (21 equipes participantes)

- 1986: vice-campeão (19 equipes participantes)

- 1987: vice-campeão (21 equipes participantes)

- 1988: 3° colocado (21 equipes participantes)

- 1991: 6° colocado (21 equipes participantes)

- 1992: 3° colocado (21 equipes participantes)

- 1993: 3° colocado (21 equipes participantes)

- 1996: vice-campeão (21 equipes participantes)

- 1998: 10° colocado (23 equipes participantes)

- 2000: 10° colocado (34 equipes participantes)

- 2001: 7° colocado (34 equipes participantes)

- 2002: 11° colocado (34 equipes participantes)

- 2003: 4° colocado (34 equipes participantes)

- 2005: 17° colocado (38 equipes participantes)

265 pontos ganhos

190 jogos disputados

89 vitórias

52 empates

49 derrotas

284 gols pró

204 gols contra

59,15% aproveitamento de pontos

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