Enfim, a vitória fez as pazes com o Morumbi. Porém, o futebol apresentado pelo Maior do Mundo, ainda não…
Em um jogo pouco empolgante apesar dos três gols, o São Paulo vence o Oeste e se mantém nas primeiras colocações do Paulistinha. Apesar do resultado e das boas defesas do goleiro adversário, o time ainda está muito aquém do que a torcida espera, principalmente na Libertadores.
O Maior do Mundo entrou em campo mais uma vez bem mexido, com o mito Rogério Ceni de volta ao batente, dois zagueiros (André Dias e Miranda) Júnior César e Zé Luis como laterais, Jean e Arouca na retenção e saída de bola, Jorge Wagner pela esquerda, Hernanes pela direita e os dois centroavantes Borges e Washington.
O primeiro tempo foi tão chato que se tornou desesperador. Hernanes e JW, bem marcados individualmente e sem inspiração, pouco produziram. As jogadas eram travadas, não havia aproximação entre os jogadores e parecia que ninguém se importava com isso. Zé Luis e Júnior Cesar foram timidos demais no apoio e as poucas bolas para a área eram desperdiçadas por Borges e Washington. A única saída eram os jogadores que vinham de trás. Arouca ainda não se encontrou em campo e não oferecia uma assistência com a qualidade que ele tem. Sorte que, em uma boa jogada individual, Jean (em ótima fase) deixou Washington com a bola na grande área. O coração valente girou com categoria, fuzilou para as redes e correu para o abraço. De resto, mais nada. Estava tão ruim que eu e meus amigos procuramos falar mais das aventuras do carnaval e só parávamos para ver os escanteios e faltas.
Veio o segundo tempo e a coisa melhorou. Não tanto para deixar o torcedor esperançoso com o futuro, mas melhorou. As chances apareciam na medida em que os meias se soltaram mais da marcação e procuraram mais o jogo, em cima de um limitadíssimo adversário, que não serve de parâmetro para a Libertadores. Muricy ainda mexeu no time, tirando Junior Cesar e Washington para colocar Hugo e Rodrigo. O esquema foi para o 3-5-2, porém com o JW e o Zé Luis de alas, coisa que eu não gosto. Para competar o segundo tempo, duas bolas na trave de Borges, algumas belas defesas do goleiro do Oeste, um belo gol de André Dias e outro de Hernanes, após ótima jogada de Jean (outra vez ele). Melhorou no segundo tempo, mas tá longe do ideal.
Ainda falta velocidade, aproximação e chutes de fora da área. O jogo do São Paulo, previsível como está, apela para o chuveirinho e a bola parada como padrão e não como mais uma boa alternativa. O Oeste foi presa fácil, mas mesmo assim o próprio time teve dificuldades. É preciso mais iniciativa e rapidez nas jogadas rasteiras pois, como vimos na estréia diante do Independiente, não será todo dia que o chuveirinho ou uma bola parada resolverão a parada.
Não precisa ser uma pintura nem futebol arte, mas tudo que estamos aguardando é um futebol competitivo que realmente convença para competições mais difíceis que o estadual.
Notas dos personagens da partida:
Rogério Ceni DEZ para a sua volta. Uma grande defesa, de resto não foi acionado.
Zé Luis Um primeiro tempo ruim. Na segunda etapa foi um pouco melhor, mas não tem velocidade para armar jogadas com rapidez no setor. A presença dele na direita é só para levantar a bola para os atacantes. Nota: 5,5
André Dias Boa partida, sem muitas exigências. Bonito gol. Nota: 8,0
Miranda Também não teve muito trabalho. Nota: 7,0
Júnior Cesar Tímido em ambas as etapas, talvez pelo congestionamento do Oeste no lado direito, o que impedia sua velocidade. Faltou a tabela com JW. Nota: 5,5
Jean O melhor da partida. Boa presença no ataque, que rendeu dois passes para dois gols do tricolor. Excelente na cobertura. Nota: 9,5
Arouca Entrou como segundo volante mas ainda não está totalmente adaptado com o esquema do São Paulo. No primeiro tempo sem muita aproximação. No segundo tempo ficou mais preso. Nota: 5,5
Hernanes Péssimo primeiro tempo. No segundo melhorou quando foi buscar o jogo e fez um belo gol. Nota: 6,5
Jorge Wagner Outro que não apareceu no primeiro tempo. No segundo teve uma atuação mais condizente com seu potencial. Nota: 6,0
Washington Ele não pode ficar jogando de costas para o gol que não renderá nada. Belo gol, quando virou de frente para a meta adversária. De resto é o que ele consegue fazer. Nota: 7,5
Borges Hoje não foi o seu dia de sorte. Dois petardos na trave e aLgumas bolas bem defendidas pelo goleiro adversário. O primeiro tempo foi discreto. Nota: 7,5
Hugo, Rodrigo e Renato Silva Entraram tarde e não tiveram tempo para avaliação. Sem nota.
Muricy Ramalho Continua com dificuldades para fazer o time engrenar no primeiro semestre. O jogo estava tão fácil e domesticado que não serve de parâmetro para uma Libertadores. Não consigo entender porque é que não joga no 3-5-2 e dois alas que correm. Ou, pelo menos num 4-4-2 com Zé Luis fazendo as vezes de terceiro zagueiro. O jogo como está fica muito truncado. Nota: 5,5
Torcida Pouco mais de 4 mil pagantes. Sem empolgar mas sem vaiar. Esse Paulistinha está quase no piloto automático.
Em um jogo pouco empolgante apesar dos três gols, o São Paulo vence o Oeste e se mantém nas primeiras colocações do Paulistinha. Apesar do resultado e das boas defesas do goleiro adversário, o time ainda está muito aquém do que a torcida espera, principalmente na Libertadores.
O Maior do Mundo entrou em campo mais uma vez bem mexido, com o mito Rogério Ceni de volta ao batente, dois zagueiros (André Dias e Miranda) Júnior César e Zé Luis como laterais, Jean e Arouca na retenção e saída de bola, Jorge Wagner pela esquerda, Hernanes pela direita e os dois centroavantes Borges e Washington.
O primeiro tempo foi tão chato que se tornou desesperador. Hernanes e JW, bem marcados individualmente e sem inspiração, pouco produziram. As jogadas eram travadas, não havia aproximação entre os jogadores e parecia que ninguém se importava com isso. Zé Luis e Júnior Cesar foram timidos demais no apoio e as poucas bolas para a área eram desperdiçadas por Borges e Washington. A única saída eram os jogadores que vinham de trás. Arouca ainda não se encontrou em campo e não oferecia uma assistência com a qualidade que ele tem. Sorte que, em uma boa jogada individual, Jean (em ótima fase) deixou Washington com a bola na grande área. O coração valente girou com categoria, fuzilou para as redes e correu para o abraço. De resto, mais nada. Estava tão ruim que eu e meus amigos procuramos falar mais das aventuras do carnaval e só parávamos para ver os escanteios e faltas.
Veio o segundo tempo e a coisa melhorou. Não tanto para deixar o torcedor esperançoso com o futuro, mas melhorou. As chances apareciam na medida em que os meias se soltaram mais da marcação e procuraram mais o jogo, em cima de um limitadíssimo adversário, que não serve de parâmetro para a Libertadores. Muricy ainda mexeu no time, tirando Junior Cesar e Washington para colocar Hugo e Rodrigo. O esquema foi para o 3-5-2, porém com o JW e o Zé Luis de alas, coisa que eu não gosto. Para competar o segundo tempo, duas bolas na trave de Borges, algumas belas defesas do goleiro do Oeste, um belo gol de André Dias e outro de Hernanes, após ótima jogada de Jean (outra vez ele). Melhorou no segundo tempo, mas tá longe do ideal.
Ainda falta velocidade, aproximação e chutes de fora da área. O jogo do São Paulo, previsível como está, apela para o chuveirinho e a bola parada como padrão e não como mais uma boa alternativa. O Oeste foi presa fácil, mas mesmo assim o próprio time teve dificuldades. É preciso mais iniciativa e rapidez nas jogadas rasteiras pois, como vimos na estréia diante do Independiente, não será todo dia que o chuveirinho ou uma bola parada resolverão a parada.
Não precisa ser uma pintura nem futebol arte, mas tudo que estamos aguardando é um futebol competitivo que realmente convença para competições mais difíceis que o estadual.
Notas dos personagens da partida:
Rogério Ceni DEZ para a sua volta. Uma grande defesa, de resto não foi acionado.
Zé Luis Um primeiro tempo ruim. Na segunda etapa foi um pouco melhor, mas não tem velocidade para armar jogadas com rapidez no setor. A presença dele na direita é só para levantar a bola para os atacantes. Nota: 5,5
André Dias Boa partida, sem muitas exigências. Bonito gol. Nota: 8,0
Miranda Também não teve muito trabalho. Nota: 7,0
Júnior Cesar Tímido em ambas as etapas, talvez pelo congestionamento do Oeste no lado direito, o que impedia sua velocidade. Faltou a tabela com JW. Nota: 5,5
Jean O melhor da partida. Boa presença no ataque, que rendeu dois passes para dois gols do tricolor. Excelente na cobertura. Nota: 9,5
Arouca Entrou como segundo volante mas ainda não está totalmente adaptado com o esquema do São Paulo. No primeiro tempo sem muita aproximação. No segundo tempo ficou mais preso. Nota: 5,5
Hernanes Péssimo primeiro tempo. No segundo melhorou quando foi buscar o jogo e fez um belo gol. Nota: 6,5
Jorge Wagner Outro que não apareceu no primeiro tempo. No segundo teve uma atuação mais condizente com seu potencial. Nota: 6,0
Washington Ele não pode ficar jogando de costas para o gol que não renderá nada. Belo gol, quando virou de frente para a meta adversária. De resto é o que ele consegue fazer. Nota: 7,5
Borges Hoje não foi o seu dia de sorte. Dois petardos na trave e aLgumas bolas bem defendidas pelo goleiro adversário. O primeiro tempo foi discreto. Nota: 7,5
Hugo, Rodrigo e Renato Silva Entraram tarde e não tiveram tempo para avaliação. Sem nota.
Muricy Ramalho Continua com dificuldades para fazer o time engrenar no primeiro semestre. O jogo estava tão fácil e domesticado que não serve de parâmetro para uma Libertadores. Não consigo entender porque é que não joga no 3-5-2 e dois alas que correm. Ou, pelo menos num 4-4-2 com Zé Luis fazendo as vezes de terceiro zagueiro. O jogo como está fica muito truncado. Nota: 5,5
Torcida Pouco mais de 4 mil pagantes. Sem empolgar mas sem vaiar. Esse Paulistinha está quase no piloto automático.
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