Dos dez jogos feitos pelo São Paulo nesta temporada, Rogério Ceni esteve presente em apenas quatro. Desses, o goleiro participou durante os 90 minutos em apenas dois (Ituano e Santo André) e teve de sair dos outros dois por conta de lesão muscular (Portuguesa e Bragantino). A ausência do jogador nos outros seis duelos do Tricolor vai contra o histórico do atleta, que já tem 843 partidas pelo clube.



Ceni costuma declarar abertamente que não gosta de ficar fora, principalmente dos jogos na Taça Libertadores da América. Por essa enorme vontade de defender o São Paulo muitos chamam o goleiro tricolor de “fominha”, mas ele rechaça esse rótulo e se defende alegando que faz tudo para estar em campo por profissionalismo.



- As pessoas não podem confundir fominha com profissionalismo. São coisas totalmente diferentes. Não gosto muito dessa palavra fominha. Eu não gosto de ficar parado, principalmente para o corpo não perder sem os treinamentos. Eu gosto de jogar pelo São Paulo – afirmou o camisa 1 do time do Morumbi.
Diferentemente das últimas temporadas, quando sofreu lesões apenas no fim do ano e ficou, no máximo, duas partidas fora, em 2009 Ceni entrou no departamento médico em janeiro. Após sentir a coxa direita contra a Lusa, na segunda rodada, ele voltou ante o Santo André e sentiu de novo diante do Bragantino.


Apesar da experiência, Rogério Ceni diz não aceitar muito bem quando está no departamento médico. Segundo ele, o nível de conformismo é zero.



- O funcionário de uma empresa tem de fazer sempre o melhor por ela, por isso meu conformismo é zero. Não consigo aceitar a lesão – finalizou o goleiro.

Nesta quinta-feira, contra o Oeste, no Morumbi, o camisa 1 está de volta. A única baixa do técnico Muricy Ramalho para o jogo é Dagoberto, suspenso.