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Entenda por que o São Paulo não quer ficar com o Centurión

Centurión ergue a taça de campeão argentino (Foto: Divulgação/Boca Juniors)

Nos próximos dias, pela segunda vez, o São Paulo vai receber um Centurión destaque do atual campeão argentino. Esse era seu status em 2015, quando havia marcado o gol do título do Racing e desembarcou no Morumbi pouco depois. Só que dessa vez a prioridade não é aproveitar o atacante, camisa 10 do Boca Juniors, que deu a volta olímpica na semana passada.



O contrato dele com o time mais popular da Argentina acaba na sexta-feira. A diretoria do São Paulo atua no mercado, busca boas propostas para vendê-lo, já que um novo empréstimo está descartado. Aos olhos do Tricolor, esse é o melhor momento para conseguir negociar o jogador em definitivo.

Mas por que uma equipe que vai mal das pernas no Brasileirão não pensa em aproveitar o camisa 10 do Boca?

Além da questão financeira, resumida na possibilidade de recuperar um investimento que gerou dívida de R$ 21 milhões com o atual diretor de futebol, Vinícius Pinotti, responsável pela contratação quando ocupava a pasta do marketing, existe o aspecto técnico.

Na avaliação do São Paulo, Centurión é o tipo de jogador que só consegue render e se comprometer com a ideia do clube se tiver um entorno completamente favorável. Ou seja, um ambiente familiar, semelhante ao que ele se acostumou durante sua juventude na Argentina.

As únicas duas experiências do atacante fora de seu país não tiveram êxito. Primeiro no Genoa, da Itália, por empréstimo, e depois no São Paulo, onde fez gols importantes e, inicialmente, conquistou o carinho da torcida. Depois, as más atuações em sequência minaram a relação e fizeram com que Edgardo Bauza, técnico da época e admirador de seu futebol, sugerisse o empréstimo, uma tentativa para que ele recuperasse o auge.

Em equipes argentinas, por outro lado, Centurión se solta. Dentro e fora de campo. Nessa passagem de um ano pelo Boca, além dos elogios, acumularam-se problemas disciplinares: acidente de carro, vazamento de fotos íntimas e até uma acusação de violência doméstica por parte de uma ex-namorada.

Enquanto a diretoria busca propostas, Rogério Ceni tem quatro jogadores que podem atuar na posição do argentino, a de atacante pelos lados do campo: Marcinho, Denilson, Wellington Nem e Maicosuel. Os dois primeiros estrearam no Campeonato Brasileiro, o terceiro tem contrato de empréstimo até o fim do ano, e o último disputou apenas 45 minutos e, desde então, fortalece a parte muscular para poder voltar ao time. Ou seja, não é uma posição que, a longo prazo, está solucionada.

A questão do limite de estrangeiros não impediria o acerto. Apenas cinco podem ser relacionados por jogo no Campeonato Brasileiro, mas, como Cueva é constantemente chamado para a seleção peruana, isso não seria um obstáculo. Hoje, o Tricolor tem seis gringos no grupo – os outros são Pratto, Buffarini, Lugano, Gómez e Arboleda.

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