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Ante Fluminense, São Paulo busca espaço na história

O jogo entre São Paulo e Fluminense, na tarde deste domingo, às 17h (de Brasília), poderá colocar o time paulista na história do esporte nacional. Depois de superar uma campanha inconstante na maior parte do campeonato, o clube tricolor tem a chance de conquistar o inédito tricampeonato do Brasileiro, no Estádio do Morumbi.
Sem depender de qualquer outro resultado, o time de Muricy Ramalho só precisa confirmar seu favoritismo para bater recordes. Em caso de triunfo na tarde deste domingo, além de se tornar o primeiro clube nacional a alcançar um tricampeonato consecutivo, o São Paulo também será soberano no número total de troféus do Nacional, já que alcançaria seis conquistas.

A um passo de entrar para a história, os jogadores do São Paulo sabem que precisam manter a concentração nesta partida contra o Fluminense, mas não conseguem esconder a ansiedade para o duelo. "Estamos vindo de três semanas com euforia do torcedor, mas isso não contagiou ninguém aqui dentro. Estamos tranqüilos e temos certeza de que continuaremos assim", afirmou o zagueiro Rodrigo.

Líder isolado do campeonato, com 71 pontos, o time só tem o Grêmio como concorrente ao título. Porém, como o time gaúcho aparece cinco pontos atrás dos paulistas, uma simples vitória neste domingo garante a taça aos comandados de Muricy Ramalho. Aliás, o adversário desta partida tem um significado diferente para o São Paulo. Foi justamente o Fluminense quem eliminou o elenco das quartas-de-final da Copa Libertadores da América desta temporada.

Mesmo com a chance de comemorar o título na frente do algoz, o técnico Muricy Ramalho descarta qualquer sentimento de vingança. "Não tem isso de revanche. Sei que tem gente que usa essas coisas, mas não gosto disso e não vou mudar. Nós lembramos daquele jogo (da Libertadores), mas eles tiveram méritos. Não podemos ir para esta partida com um sentimento ruim porque não nos concentraríamos", explicou o treinador, apesar da recordação de ter ficado muito frustrado com o gol de Washington nos acréscimos do jogo decisivo do torneio continental.

"As pessoas não imaginam o que sentimos naquele gol do Fluminense. Você não consegue entender e se faz mil perguntas", lembra. Assim como o comandante são-paulino, o técnico do Fluminense, Renê Simões, também evita colocar um clima de revanche na partida de domingo.

"Os times que jogaram aquelas partidas eram completamente diferentes dos atuais e, por isso, não deverá haver interferências neste sentido. Além disso, o jogo deste domingo não precisa de nada para ser considerado bem atrativo. O São Paulo pode ser campeão, o Fluminense vem crescendo na competição, e as duas equipes têm tudo para fazer uma partida digna de decisão", analisou.

Enquanto os atletas do São Paulo tentam conter a ansiedade, o time visitante demonstra não estar se importando com a iminente festa do adversário. "Não podemos ver as declarações sobre uma possível festa do São Paulo como provocação, pois eles realmente têm condições de conquistar o título e fizeram por merecer chegar a esta posição. Eles querem ser campeões em casa e isso é justo. Cabe ao Fluminense trabalhar para fazer a sua parte e impedir que esta conquista venha por antecipação", afirmou o zagueiro Luiz Alberto.

Para o embate em campo, Muricy Ramalho só vai promover uma modificação em relação ao time que derrotou o Vasco na rodada passada. O zagueiro Rodrigo volta de suspensão na vaga de Anderson. A frustração fica por conta da ausência do volante Zé Luis, que foi muito útil à equipe nesta reta final. Novo curinga tricolor, o meio-campista passou por uma cirurgia no joelho direito e só voltará a jogar em dois meses.

"É difícil para mim porque no ano passado eu também me machuquei nos momentos finais. Mas, daquela vez, a contusão foi grave, enquanto agora foi coisa mais simples. Preciso ter paciência. Vou com o pessoal e ficarei no vestiário durante o jogo, dando uma força para os companheiros", comentou o atleta, que, em 2007, sofreu um problema na coluna.

Já no Fluminense, o time será o mesmo que derrotou o Internacional, já que o lateral-esquerdo Júnior César, o único ameaçado de veto por causa de dores no joelho esquerdo, melhorou e vai a campo.

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