A polêmica sobre quem é o verdadeiro dono da Taça das Bolinhas voltou. E o São Paulo não está disposto a abrir mão dela mais uma vez. Para isso, o Tricolor se apega ao regulamento criado para a entrega do prêmio. Segundo a norma estabelecida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o proprietário do troféu seria o primeiro pentacampeão brasileiro alternado ou o tricampeão consecutivo do Campeonato Brasileiro.

Neste domingo, o São Paulo poderá chegar a seu sexto caneco nacional e terceiro seguido se vencer o Fluminense, às 17h, no Morumbi. Assim, deixaria o Flamengo, outro que briga pela taça.



A "Taça das Bolinhas" foi criada em 1970 para premiar o primeiro tricampeão consecutivo ou pentacampeão na soma de títulos. O Flamengo diz ter direito a ela, mas a CBF não reconhece o título nacional de 1987, denominado Copa União. Para a entidade, o título foi do Sport Recife – o Rubro-Negro venceu o Brasileirão oficialmente em 80, 82, 83 e 92. O São Paulo venceu o torneio em 77, 86, 91, 2006 e 2007.


- Com o tricampeonato não tem mais discussão. É o regulamento. O São Paulo passa a ter dois critérios a seu favor para ficar com a taça. Qualquer polêmica terá fim se conseguirmos o título no domingo – afirma o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

O dirigente, aliás, revela que o presidente Juvenal Juvêncio já adiantou que vai cobrar do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a entrega definitiva do troféu. No ano passado, mesmo com o protesto do Flamengo, o mandatário do futebol nacional prometeu enviar a taça ao Tricolor, mas isso até agora não aconteceu.

- O presidente Juvenal entende que no momento certo vai pedir que a entrega seja feita ao São Paulo – afirma Marco Aurélio.