Depois que os meias Evandro, do Palmeiras, e Hugo, do São Paulo, revelaram que já receberam "mala branca", ou seja, um incentivo financeiro para ajudarem adversários, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) resolveu pedir a abertura de um inquérito para apurar essa prática no futebol brasileiro. O autor da ação foi o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, que chegou a afirmar que a "mala branca" pode ser considerada uma "vantagem indevida" e até mesmo uma forma de "corrupção".
- Estamos fazendo formalmente um termo pedindo a instauração de inquérito, pois esse tema é relevante e envolve moralidade e legalidade. Essa questão de incentivo, ao nosso ver, é uma vantagem indevida prevista como corrupção no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Se a Lei Pelé prevê no artigo 27 A, a impossibilidade, a vedação de controle econômico de mais de uma equipe por pessoas físicas e jurídicas, não há que se falar por vias transversas desses incentivos financeiros, os chamados dopings financeiros, podendo influenciar na competitividade, ainda que seja para vencer - afirma Paulo Schmitt ao site Justiça Desportiva.
Schmitt ainda lembrou das declarações do meia Evando, hoje no Palmeiras, que confessou ter recebido "mala branca", quando jogava pelo Furacão, para ajudar a rebaixar o Corinthians, em 2007.
- Isso é algo que tem que ser analisado e por isso deve ser investigado. Ainda que se fale em infração prescrita, pois nós temos um atleta que esses dias confessou que recebeu verba do Goiás quando era do Atlético-PR e isso envolve o nome de equipes e de atletas - concluiu Schmitt.
Caso seja comprovada a irregularidade, como aponta o artigo 238 (Receber ou solicitar, para si ou para outrem, vantagem indevida em razão de cargo ou função, remunerados ou não, em qualquer entidade desportiva ou órgão da justiça desportiva, para praticar, omitir ou retardar ato de ofício, ou, ainda, para fazê-lo contra disposição expressa de norma desportiva) do CBJD, os clubes que estiverem comprovadamente envolvidos com a "mala branca" podem ser suspensos das competições oficiais de dois a quatro anos. As informações são do site Justiça Desportiva.
O assunto é polêmico, mas recorrente na reta final dos campeonatos. Técnicos e jogadores, como o técnico do Vasco, Renato Gaúcho, declararam durante a semana que são a favor do dinheiro extra para motivar jogadores e equipes.
- Estamos fazendo formalmente um termo pedindo a instauração de inquérito, pois esse tema é relevante e envolve moralidade e legalidade. Essa questão de incentivo, ao nosso ver, é uma vantagem indevida prevista como corrupção no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Se a Lei Pelé prevê no artigo 27 A, a impossibilidade, a vedação de controle econômico de mais de uma equipe por pessoas físicas e jurídicas, não há que se falar por vias transversas desses incentivos financeiros, os chamados dopings financeiros, podendo influenciar na competitividade, ainda que seja para vencer - afirma Paulo Schmitt ao site Justiça Desportiva.
Schmitt ainda lembrou das declarações do meia Evando, hoje no Palmeiras, que confessou ter recebido "mala branca", quando jogava pelo Furacão, para ajudar a rebaixar o Corinthians, em 2007.
- Isso é algo que tem que ser analisado e por isso deve ser investigado. Ainda que se fale em infração prescrita, pois nós temos um atleta que esses dias confessou que recebeu verba do Goiás quando era do Atlético-PR e isso envolve o nome de equipes e de atletas - concluiu Schmitt.
Caso seja comprovada a irregularidade, como aponta o artigo 238 (Receber ou solicitar, para si ou para outrem, vantagem indevida em razão de cargo ou função, remunerados ou não, em qualquer entidade desportiva ou órgão da justiça desportiva, para praticar, omitir ou retardar ato de ofício, ou, ainda, para fazê-lo contra disposição expressa de norma desportiva) do CBJD, os clubes que estiverem comprovadamente envolvidos com a "mala branca" podem ser suspensos das competições oficiais de dois a quatro anos. As informações são do site Justiça Desportiva.
O assunto é polêmico, mas recorrente na reta final dos campeonatos. Técnicos e jogadores, como o técnico do Vasco, Renato Gaúcho, declararam durante a semana que são a favor do dinheiro extra para motivar jogadores e equipes.
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