Parte da torcida do São Paulo é favorável à SAF (Rubens Chiri/São Paulo) (Rubens Chiri/São Paulo)
A ideia de transformar o São Paulo em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) tem ganhado adeptos importantes no Morumbi nos últimos dias e é visto pela maior parte da torcida como primordial. Porém, um artigo do estatuto do Tricolor pode atrapalhar muito a venda do futebol do clube.
Trata-se do artigo 179, que diz: "No caso de prever-se a constituição de sociedade empresária, ela deverá, necessariamente, ser, a qualquer tempo, controlada pelo SPFC, o qual deverá ser titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações assembleares e o poder de eleger a maioria dos seus administradores".
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A interpretação de muitos dentro do Morumbi é de que tal texto só permitiria ao São Paulo vender a SAF desde que tivesse pelo menos 51% das ações. Ou seja, o investidor teria de colocar dinheiro para adquirir parte do Tricolor, mas não possuiria a palavra final nas decisões do futebol.
Tal estatuto foi criado em 2016, com participação de Carlos Ambiel, Marcelinho Portugal Gouvêa, Rodrigo Castro e Roberto Natel. Existe a previsão de mudanças no regimento interno tricolor, porém apenas para 2024.
A título de comparação, vale a lembrança de que todos os clubes brasileiros que já venderam suas SAFs precisaram abrir mão de mais do que 51% das ações. Cruzeiro, Botafogo e Bahia negociaram 90%, Vasco vendeu 70%, enquanto o Atlético-MG negocia o repasse de 51% para um fundo de investimento americano.
Artigo, estatuto, dificulta, SAF, São Paulo
A ideia de transformar o São Paulo em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) tem ganhado adeptos importantes no Morumbi nos últimos dias e é visto pela maior parte da torcida como primordial. Porém, um artigo do estatuto do Tricolor pode atrapalhar muito a venda do futebol do clube.
Trata-se do artigo 179, que diz: "No caso de prever-se a constituição de sociedade empresária, ela deverá, necessariamente, ser, a qualquer tempo, controlada pelo SPFC, o qual deverá ser titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações assembleares e o poder de eleger a maioria dos seus administradores".
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A interpretação de muitos dentro do Morumbi é de que tal texto só permitiria ao São Paulo vender a SAF desde que tivesse pelo menos 51% das ações. Ou seja, o investidor teria de colocar dinheiro para adquirir parte do Tricolor, mas não possuiria a palavra final nas decisões do futebol.
Tal estatuto foi criado em 2016, com participação de Carlos Ambiel, Marcelinho Portugal Gouvêa, Rodrigo Castro e Roberto Natel. Existe a previsão de mudanças no regimento interno tricolor, porém apenas para 2024.
A título de comparação, vale a lembrança de que todos os clubes brasileiros que já venderam suas SAFs precisaram abrir mão de mais do que 51% das ações. Cruzeiro, Botafogo e Bahia negociaram 90%, Vasco vendeu 70%, enquanto o Atlético-MG negocia o repasse de 51% para um fundo de investimento americano.
Artigo, estatuto, dificulta, SAF, São Paulo
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