O São Paulo ganhou fama por revolucionar seu estatuto em 2017 buscando profissionalizá-lo com a criação de diretorias remuneradas executivas (que teoricamente afastaria o comando da mão de conselheirose do amadorismo) e ser pioneiro sobre a discussão de transformar o clube em empresa(projeto que não foi estudado e nem aplicado punição à gestão por infringir o Estatuto) na alteração realizada em 2017. Na prática, a antiga gestão Leco não conseguiu colocar em prática os principais pontos do estatuto.
Júlio Casares se elegeu e entrou no pleito tricolor com a promessa de fazer valer o estatuto e trazer de volta a discussão de separação do futebol e clube social. Após colocar conselheiros de volta às diretorias acompanhando os executivos, no dia 18 era previsto que o Conselho Deliberativo votasse alterações no Estatuto, tais como: possibilidade de reeleição presidencial; aumento do tempo de mandato dos conselheiros (de 3 para 6 anos); redução do número de conselheiros(mas ainda com os vitalícios em grande maioria);
É importante frisar que todas essas alterações propostas são novas e estão em vigor apenas desde 2017. Todas elas foram discutidas internamente por uma comissão que idealizou um São Paulo menos engessado, mais profissional e menos amarrado politicamente.
Dentre todas as propostas apresentadas no projeto, a que pode gerar maior impacto no clube é a da reeleição do presidente. Atualmente, o mandato de Julio Casares é único e de três anos. Empossado no início de 2021, ele fica no cargo até o final de 2023.
Para que ele possa se candidatar para mais um mandato, porém, a proposta precisa receber voto favorável de mais da metade do Conselho Deliberativo, o que hoje representa 131 votos (são 260 conselheiros no total, sendo que 160 são vitalícios).
Como foi idealizado o estatuto de 2017
Na fase de propostas, cerca de 150 conselheiros e sócios participaram com aproximadamente 300 sugestões. Depois, em emenda, mais de 80 conselheiros e associados apresentaram algo perto de 350 sugestões (20% das propostas apresentadas foram usadas na íntegra, 30% parcialmente aprovadas e 50% descartadas).
Alguns dos principais pontos são a criação de um Conselho de Administração, o fim da reeleição dos presidentes (agora haverá mandato único de três anos), a criação de uma diretoria profissional remunerada (com três a nove integrantes), o fim dos vice-presidentes amadores, redução do mandato dos conselheiros eleitos e a mudança da data da eleição presidencial de abril para dezembro.
Percebeu alguma coisa? Sim, a grande maioria dos pontos discutidos e sugeridos pelos sócios está novamente - sem a opinião dos sócios desta vez - sendo alterada para o que estava no estatuto anterior ao de 2017.
SPFC, ELEIÇÃO, REELEIÇÃO, ESTATUTO,CONSELHO DELIBERATIVO, SÃO PAULO FC
Júlio Casares se elegeu e entrou no pleito tricolor com a promessa de fazer valer o estatuto e trazer de volta a discussão de separação do futebol e clube social. Após colocar conselheiros de volta às diretorias acompanhando os executivos, no dia 18 era previsto que o Conselho Deliberativo votasse alterações no Estatuto, tais como: possibilidade de reeleição presidencial; aumento do tempo de mandato dos conselheiros (de 3 para 6 anos); redução do número de conselheiros(mas ainda com os vitalícios em grande maioria);
É importante frisar que todas essas alterações propostas são novas e estão em vigor apenas desde 2017. Todas elas foram discutidas internamente por uma comissão que idealizou um São Paulo menos engessado, mais profissional e menos amarrado politicamente.
Dentre todas as propostas apresentadas no projeto, a que pode gerar maior impacto no clube é a da reeleição do presidente. Atualmente, o mandato de Julio Casares é único e de três anos. Empossado no início de 2021, ele fica no cargo até o final de 2023.
Para que ele possa se candidatar para mais um mandato, porém, a proposta precisa receber voto favorável de mais da metade do Conselho Deliberativo, o que hoje representa 131 votos (são 260 conselheiros no total, sendo que 160 são vitalícios).
Como foi idealizado o estatuto de 2017
Na fase de propostas, cerca de 150 conselheiros e sócios participaram com aproximadamente 300 sugestões. Depois, em emenda, mais de 80 conselheiros e associados apresentaram algo perto de 350 sugestões (20% das propostas apresentadas foram usadas na íntegra, 30% parcialmente aprovadas e 50% descartadas).
Alguns dos principais pontos são a criação de um Conselho de Administração, o fim da reeleição dos presidentes (agora haverá mandato único de três anos), a criação de uma diretoria profissional remunerada (com três a nove integrantes), o fim dos vice-presidentes amadores, redução do mandato dos conselheiros eleitos e a mudança da data da eleição presidencial de abril para dezembro.
Percebeu alguma coisa? Sim, a grande maioria dos pontos discutidos e sugeridos pelos sócios está novamente - sem a opinião dos sócios desta vez - sendo alterada para o que estava no estatuto anterior ao de 2017.
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