Se de fato o clube conseguir quitar todas suas dívidas até dezembro de 2019, o clube poderia montar um fundo para arcar com uma reforma do Morumbi, com a verba que até então usava para pagar as dívidas. Explico.

Até 2019, segundo informações que acompanhamos da própria diretoria, o SP vai utilizar 50% da receita de vendas de jogadores com novas contratações e 50% com pagamento de dívidas.
(https://www.terra.com.br/esportes/lance/sao-paulo-quer-zerar-divida-ate-2019-e-usar-50-das-vendas-em-reforcos,b75f6906a9c29b0756a7b7ef82d2ce5cmnpsdvys.html)

Quitando a dívida, que hoje beira os R$ 100 milhões (nesse valor não está incluso o Profut), o valor que anteriormente era direcionado para o pagamento dessas dívidas poderia ser direcionado a um fundo para reforma do nosso estádio.

Se o SP manter uma média de R$ 150 milhões/ano com vendas de jogadores, significa que R$ 75 milhões poderiam ser, anualmente, destinados à reforma do estádio.

Se uma reforma de porte maior (cobertura e aproximação do anel intermediário ao campo) custar cerca de R$ 300/400 milhões, em 4 ou 5 anos poderíamos muito bem ter um estádio já reformado e modernizado, sem deixar de investir nas contratações.

Isso sem contar que o mercado de transferências anda bem aquecido. O Real acabou de pagar 200 milhões no Rodrygo (Santos). Se hipoteticamente essa venda fosse nossa, eram 100 milhoes de reais para a reforma do estádio, já arcando com 1/3 ou 1/4 do possível valor da reforma.

É um projeto a médio prazo, investindo em um patrimônio que é do clube sem dependência de bancos para financiar ou construtoras que se tornam "donas" do estádio.