O porque ele não vem jogando.
Segue a reportagem do Lance:
Na negociação, ficou acertado que o São Paulo adquiriu 75% dos direitos econômicos do jogador por R$ 6 milhões. Os outros 25% custarão R$ 4 milhões ao time paulista somente se o camisa 1 participar como titular de 60% dos jogos do clube entre janeiro de 2018 e junho de 2019. Caso atue menos do que isso, esses 25% seguem com o Bahia, visando uma transferência no futuro.
No momento, é improvável que Jean alcance essa estatística. Das 30 partidas disputadas pelo Tricolor até agora, ele só esteve em seis, o que representa 20%. Como só atuou enquanto Sidão estava machucado, e acabou falhando contra Red Bull e São Caetano, hoje não se espera tão cedo uma nova oportunidade por opção técnica, complicando o aumento do lucro do Bahia.
Neste ano, por exemplo, o São Paulo terá atuado de 64 a 72 jogos, dependendo da campanha na Copa Sul-Americana. Para atingir 60% de participação como titular no ano, Jean teria de estar em mais 33 ou 38 jogos. Em um universo de 110 jogos disputados entre janeiro de 2018 e junho de 2019, número provável, Jean terá de ter atuado em 66 partidas – ou seja, mais 60 até o fim do período.
No Tricolor, a avaliação é de que, caso Jean atinja esses números, os R$ 4 milhões a mais terão sido bem gastos, como um retorno ao clube, já que o goleiro teria ganhado a posição. Essa opção por metas foi uma espécie de desafio ao Bahia na negociação: o time nordestino queria liberá-lo por R$ 10 milhões e o São Paulo, então, quis que o jogador provasse em campo que vale a quantia exigida pela equipe que o formou.
Contudo, independentemente de cumprir a meta estabelecida em contrato, Jean é bem cotado no São Paulo. O jogador tem 22 anos e vínculo até 30 de dezembro de 2022. A avaliação é de que, com a disputa com Sidão, ele evoluirá a ponto de chegar mais maduro a uma titularidade. Apesar das falhas quando atuou e até de uma indisposição resolvida em reunião com Sidão nos primeiros meses do clube, Jean segue como aposta para o futuro no gol tricolor.
