
O duelo é considerado o de maior potencial de confronto entre torcidas organizadas.
Mas, para a PM, o risco de casos de violência hoje é menor por ser início de ano.
"Existe o histórico de violência entre essas duas torcidas, mas a rivalidade está atenuada porque ainda é inicio de campeonato", diz o tenente-coronel Carlos Savioli. "Se fosse final, teríamos 200 [homens] só dentro do estádio."
Dos 200 policiais que trabalharão hoje, 150 ficarão no Pacaembu. Os demais estarão no entorno da arena e farão a escolta das organizadas.
"Não teremos muitos torcedores comuns do São Paulo, são mais de organizadas", diz Savioli. Eles descerão na estação Clínicas do metrô.
Uma das grandes preocupações da polícia, porém, são as brigas longe do estádio.
Em dias de jogo, torcedores têm tido encontros violentos na periferia de São Paulo.
"O Comando de Policiamento da Capital está colocando gente em todas as estações de metrô, nos pontos de maior movimentação para prevenir", afirma Savioli.
A rivalidade entre as torcidas só tem aumentado desde que o ex-presidente corintiano Andres Sanchez e o atual são-paulino, Juvenal Juvêncio, começaram a trocar farpas. Este será o primeiro clássico sem o alvinegro.