Sem Ceni e Luís Fabiano, Rhodolfo foi o capitão do São Paulo no duelo contra o Guarani
Foto: Edson Lopes Jr./Terra
Rhodolfo tem 25 anos, menos de uma temporada no Morumbi e envergou a braçadeira de capitão do São Paulo pela segunda vez desde a contratação. Sem as lideranças mais fortes, Rogério Ceni e Luís Fabiano, Emerson Leão apostou no zagueiro para a função em um time que teve dois apagões consideráveis, no início de ambos os tempos, e mostrou mais correria que tranquilidade no empate por 1 a 1 diante do Guarani que custou a perda da primeira posição.
"Se não temos a experiência grande deles, vamos apostar na saúde dos mais jovens. Eles estão conversando mais e precisam criar essas lideranças", explicou Leão que perdeu seus dois primeiros capitães por lesão. Diante do Guarani, ele escalou Wellington, Casemiro, Lucas e Willian José, além de dar as primeiras chances reais a duas apostas da base: Ademílson, 17 anos, e Rafinha, que tem 21.
"É sempre bom ver os garotos jogar. Eles não têm experiência, mas se você não colocar eles não amadurecem. É isso que se pede e você precisa liberar o jogador para correr e ajudar", analisou Leão. Afoito em alguns momentos, o time do São Paulo foi vazado no primeiro minuto da partida. No reinício, por pouco não tomou outro gol do Guarani em novo apagão.
"Pena que você não estava no túnel quando entramos. Falei 'não esqueçam que jogo não começa aos 10 minutos e sim com um segundo. Se você estiver alerta, não vai tomar nenhum gol no começo", reclamou o treinador. Para ele, houve falta em Ivan Piris na jogada do gol de Fumagalli, o que denotou falta de experiência dos defensores que pararam no lance.
Segundo dados do Footstats, o São Paulo desperdiçou um total de 46 posses de bola diante do Guarani, além de errar um a cada 10 passes que tentou em 90 minutos. Cortez foi o líder em passes errados, com nove bolas, e em cruzamentos errados, com quatro. Fernandinho, com 11 perdas, foi o mais ineficiente do ataque. Rafinha tentou dois dribles sem sucesso e também atrapalhou.