"Cruzeiro e São Paulo mandaram propostas e o clube árabe está estudando. O advogado do meu empresário está lá e espero uma resposta", diz. "Por enquanto não tem nada."
O jogador, que fez muito sucesso com a camisa do Ceará no último Campeonato Brasileiro, prefere não escolher entre os candidatos. "Minha preferência é ficar no Brasil. Ficar sem trabalhar é ruim, mas não posso passar por cima dos árabes", argumenta, com a expectativa de que a negociação para permanecer no País dê certo e ele possa se apresentar logo no novo clube.

Ele explica que vem treinando com um preparador físico na praia, em Fortaleza. No Brasileirão, só ficou fora da equipe por causa de suspensão. "Terminei o ano sem ter qualquer lesão, passei a temporada inteira sem me machucar", explica, lembrando que em pouco tempo poderá ter ritmo de jogo.
No São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol, prefere não dar um limite de tempo para que a resposta do Al-Ahli chegue. "Em negociação não se estabelece prazo. Nós temos interesse no jogador, mas não temos nada de concreto", avisa. Quem está cuidando diretamente do assunto é Adalberto Batista, diretor de futebol.
O técnico Leão já manifestou que o São Paulo precisa buscar mais um atacante para compor o elenco, até porque conta apenas com Luis Fabiano, Fernandinho e Willian José para a posição. Lucas, que é meia, será usado no ataque da equipe.
E Henrique, que no Mundial Sub-20 foi eleito o melhor jogador, já tem tudo certo para reforçar o Queens Park Rangers, da Inglaterra. O clube britânico pagará ao Tricolor 500 mil (R$ 1,13 milhão) pelo empréstimo, com passe fixado em 6 milhões (R$ 13,6 milhões).