São Paulo - O advogado Carlos Portinho, escolhido pelo São Paulo para defender o zagueiro Xandão no caso de doping no qual o atleta foi flagrado, mostrou-se confiante na absolvição do jogador. O defensor foi suspenso por 30 dias por ter usado um colírio para tratar de uma conjuntivite.

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Portinho lembrou o caso do goleiro Rafael, do Cruzeiro, que foi condenado pelo mesmo problema de Xandão, para afirmar que não há risco de punição ao zagueiro.
"Nos dois casos, tanto do Xandão quanto do Rafael, é com as imagens dos atletas com que me preocupo. Nestes odis casos não há infração à regra de dopagem. A substância que acusou positiva está presente num colírio para tratamento de conjuntitive. Pela legislação mundial, só é proibida se o uso for intravenal, intramuscular ou retal. Ou seja, o uso dessa substância pelo meio oftalmológico não é proibido", explicou o advogado.
Rafael, que também foi defendido por Portinho, teve sucesso na defesa. Depois de ser suspenso por 15 dias, ele conseguiu uma liminar e foi absolvido pelo tribunal.