São-paulino Selton Mello faz homenagem ao clube em filme

Fonte Globo.com
É cultural. Não adianta criticar. Ou defender. É cultural. Flamengo e Corinthians possuem uma espécie de marketing natural para estarem sempre nas manchetes, sejam esportivas ou não.
Madonna deu um show no Rio e apareceu no palco com a camisa do…? Flamengo! Ela sabe quem é Muralha? Não. Mas conhece The Wall. Ela sabe quem é Deivid? Não. Mas conhece David Lee Roth.
Peça de teatro com um personagem popular vestido com a camisa do Corinthians. Já vimos muito.
E por aí seguem tantos exemplos. Como possuem as maiores torcidas, também é natural que músicos e artistas apareçam no palco trajando os tais mantos rubro-negro e corinthiano ( ou corintiano como defendem alguns puristas). Estão certos eles em mostrar ao mundo o amor pelo Flamengo e pelo Corinthians.
Poucos são os famosos torcedores dos outros times que se tornam embaixadores da própria paixão clubística. Talvez com um certo temor de serem politicamente incorretos, já que “todo mundo é Flamengo e Corinthians”. Atenção para as aspas, leitores apressados, é apenas uma ironia sadia.
E o palhaço o que é?
É ladrão de mulher!
Mas também é o nome do filme de Selton Mello, em cartaz Brasil afora.
Filme lindo, profundo, tocante, com interpretações pontuais maravilhosas. Moacyr Franco, Ferrugem, Tonico Pereira emocionam nos poucos minutos em que aparecem. Fora o show duplo da dupla Paulo José e Selton Mello.
Já se falou ser um filme felliniano. Nunca havia visto um filme brasileiro felliniano. E realmente, lá estão o circo, a gorda, os esquisitos encantadores e a poesia. Podemos, porque não, classificá-lo como seltonmelliano. Um ator absurdamente maduro, que consegue fugir do realismo traiçoeiro das novelas e vem brilhando sistematicamente em bons filmes, como “O cheiro do ralo”, “Meu nome não é Johnny”, “Lisbela e o prisioneiro” e tantos outros.
E Selton Mello, diretor de “O palhaço”, o que é?
É são-paulino. E gosta de futebol. E sabe do marketing natural do Flamengo e do Corinthians.
O que ele fez?
Fugiu do lugar-comum e fincou uma bandeirinha do São Paulo na cena do delegado Justo. E vestiu um personagem, na mesma cena, com uma camisa vintage do tricolor do Morumbi.
Bonito.
Assim como Samuel Rosa, do Skank, vira-e-mexe homenageia o seu Cruzeiro trajando a camisa celeste em programas de televisão. Assim como Evandro Mesquita com o Fluminense. E também o gremista Humberto Gessinger. E o Vitória de Ivete…
Bonitos.
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