"Não estou substituindo um goleiro. Estou substituindo o goleiro, o Rogério Ceni, um mito, um ídolo do São Paulo", elogiou o camisa 33, usando o apelido adotado oficialmente pela diretoria a seu capitão desde o momento em que o titular completou 20 anos no clube, em 2010.
Desde então, o goleiro ampliou-se como maior artilheiro da posição na história do futebol ao ultrapassar a marca de cem gols e ainda completou mil jogos pelo Tricolor, além de ter atuado 133 jogos seguidos até ser vetado da partida de domingo por dores no tornozelo esquerdo.
Fernando Dantas/Gazeta Press

O reserva Denis reforça a importância de Rogério Ceni para valorizar seu trabalho quando entra em campo
Currículo que pesa para quem entra em campo no seu lugar. "Não é uma tarefa tão fácil. Preciso dar conta do recado. Procuro, a cada vez que entro, responder à altura", relatou Denis, que teve um apoio praticamente silencioso do dono da posição antes e depois de sua atuação no 0 a 0 em São Januário.
"Antes da partida, não conversei com ele, que sempre me deixa bem à vontade quando jogo para impor o meu trabalho em campo. Depois, também não conversei", contou o reserva, que só falou com Ceni nesta segunda-feira. "Ele estava no Reffis se tratando quando cheguei ao CCT e tivemos uma conversa muito rápida. Ele me deu os parabéns pela atuação e fiquei muito feliz."
Elogios do ídolo à parte, a partida no Rio de Janeiro tirou um peso das costas de um goleiro que não iniciava uma partida desde agosto de 2009. "Para mim, foi muito bom. Eu estava precisando de um jogo como esse para mostrar para mim mesmo que a minha dedicação nos treinos está valendo a pena. Com dois anos sem ser titular, é necessário ter a cabeça muito boa para permanecer treinando com dedicação", indicou Denis.