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“Estou chateado, sim, por tudo que fiz e, principalmente, pelo título conquistado em 2008”, afirma Jean, que após subir aos profissionais do clube, em 2005, foi emprestado ao Marília e ao Penafiel, de Portugal, para pegar experiência e, quando retornou, foi fundamental na campanha histórica do hexacampeonato nacional.
E os números não mentem a inversão na carreira do jogador. Titular absoluto do meio de campo do São Paulo campeão brasileiro, em 2008, então comandado por Muricy Ramalho, o jogador passou a ser improvisado na lateral direita com Ricardo Gomes, que treinou o time por 14 meses (de junho de 2009 a agosto de 2010).
Daí em diante, Jean, sempre voluntarioso, começou a ser o curinga são-paulino. Normalmente atuando na direita, quando preciso era, também retornava à sua função de origem. E assim foi com Sérgio Baresi e Paulo César Carpegiani. Até que o ex-técnico Adilson Batista chegou e o colocou no banco, algo que Leão mantém.
“Quero que quando apareça uma oportunidade eu esteja pronto para aproveitá-la de novo. Confio nisso”, ressalta Jean, que não tem medo de sair no fim do ano.
“Vou tentar mudar para que isso não aconteça”, finaliza.