O clima nos bastidores do São Paulo atingiu seu ponto mais crítico em 2025. O jornalista Danilo Lavieri (UOL) revelou que a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar um suposto esquema de desvio de verbas em negociações de atletas. A investigação foca em indícios de que dirigentes e intermediários teriam recebido valores indevidos após a transferência de jogadores da base, lesando os cofres do clube.
O presidente Júlio Casares, que já enfrentava um desgaste político considerável, agora se vê no centro de uma tempestade jurídica. A assessoria do São Paulo afirmou que não foi notificada oficialmente, mas o clima de incerteza já gera pedidos de afastamento e racha entre conselheiros no MorumBIS.
Quebra de Sigilo e Conexão com Rivais
O inquérito ganhou musculatura nas últimas semanas com decisões judiciais pesadas.
Os detalhes da investigação que abala o Tricolor:
Sigilo Bancário: A Justiça autorizou a quebra de sigilos de suspeitos, buscando rastrear se valores de transferências foram ocultados em contas de pessoas próximas a dirigentes.
Origem do Caso: O procedimento é um desdobramento do escândalo da Vai de Bet, que inicialmente atingiu o Corinthians, sob comando do delegado Tiago Correia.
Vendas Suspeitas: Em 2025, o São Paulo arrecadou R$ 230 milhões com a "nova geração" de Cotia. No entanto, internamente, muitos questionam por que atletas de alto potencial foram vendidos por valores considerados abaixo do mercado.
Empresários na Mira: O inquérito cita nomes de intermediários influentes no cenário mundial, sugerindo que o esquema pode ter ramificações internacionais.
Com a intensificação das buscas por provas, a diretoria do São Paulo entra em 2026 sob monitoramento constante. Para a torcida e a oposição, a transparência nas contas das joias de Cotia tornou-se o principal embate político, ameaçando a estabilidade administrativa do clube em um momento de reestruturação esportiva.
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