Em meio ao apoio que o eliminado São Paulo recebeu dos poucos torcedores presentes no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Rogério Ceni foi o mais aclamado. Substituído no fim da derrota por 2 a 0 para o Libertad por lesão no tornozelo esquerdo, ouviu gritos de "guerreiro" dos fãs e prometeu se empenhar para enfrentar o Vasco no domingo, pelo Brasileiro.
"Vou tratar para tentar jogar", falou o goleiro em sua rápida passagem do saguão do aeroporto até um taxi que o esperava. A ideia era chegar em poucos minutos ao CCT da Barra Funda, para iniciar o quanto antes o tratamento no Reffis. Atitude de superação que deseja ver em campo dos seus colegas em São Januário.
"Espero o São Paulo motivado da mesma maneira que o Vasco. Em Campeonato Brasileiro, todos os jogos são difíceis", discursou o capitão, em nova cobrança para que não seja perdida mais uma oportunidade de colocar o time na Libertadores da próxima temporada.
Para ajudar, ele conta com médicos cautelosos, mas esperançosos. Com 133 jogos seguidos - a última vez que foi desfalque ocorreu em janeiro de 2010 -, Rogério Ceni sentiu a mesma lesão que o fez ser substituído no último dia 22 de maio. Naquele momento, o ídolo se recuperou a tempo de atuar na partida seguinte.
"Depende da evolução dele e da nossa avaliação nas próximas 48 horas. O Rogério tem uma recuperação boa, gosta de jogar todas, mas temos que avaliar com cuidado. Ele está com muita dor e, a princípio, posso dizer hoje que as chances são pequenas. Provavelmente ele não jogará contra o Vasco", avisou o médico José Sanchez, que só fará um exame no camisa 01, se for necessário, nesta sexta-feira.
Mesmo se não jogar, Rogério Ceni cobra empenho da equipe que atuará também sem Luis Fabiano, machucado, e Dagoberto, suspenso. "O São Paulo tem atletas para entrar em campo mesmo que outros não joguem. O único prejuízo que temos é quando não fazemos o que a instituição e o torcedor desejam, que é chegar às primeiras posições e brigar por titulo. É o nosso maior prejuízo no campeonato", reclamou Rogério Ceni.
É a avaliação de alguém que não perde crédito independentemente da situação da equipe. A prova disso foi a atitude de uma senhora que enfrentou três seguranças e uma série de câmeras, microfones e jornalistas para conseguir um autógrafo do ídolo para o seu filho. Rogério Ceni só conseguiu atendê-la já dentro do táxi, enquanto fechava a porta.
"Guerreiro", Ceni mantém esperança de jogar e exige motivação
Fonte Gazeta Esportiva
27 de Outubro de 2011
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