"Quem não está comprometido com a profissão não é atleta. Não vejo isso no São Paulo. Se detectar, está solucionado o problema", declarou o treinador, que disse não saber se apenas a troca no comando técnico será suficiente mudar a fase.
"Se o problema é treinador eu não sei, não estava aqui. Só posso responder sobre o que vai passar. O que passou, sinceramente, não é problema meu", acrescentou Leão, que prometeu mudar a opinião de quem o acha excessivamente rigoroso. "A imagem, às vezes, é muito desagradável quando não há proximidade".
Fernando Dantas/Gazeta Press

Emerson Leão, quase sempre com o semblante fechado, só não admite falta de vontade dos jogadores
Apesar do discurso do comandante, a diretoria apostou nele justamente para mudar o perfil do comando técnico são-paulino. Carpegiani e Adilson Batista, que não deram certo no Tricolor, são reconhecidamente menos explosivos que Emerson Leão.
Mas esse "choque" que será dado no grupo, pelo menos oficialmente, nada tem a ver com um possível corpo mole dos jogadores. "Nós nunca perdemos o comando do vestiário. Não temos nenhum caso de dificuldades com os atletas, nenhuma insubordinação", garantiu o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes.