- Posso dizer que a minha família gostou imensamente do período que fiquei em casa. Mas a minha mulher já estava reclamando, achando que precisava voltar. Estava preparando para isso para 2012, mas apareceu uma situação diferente, de responsabilidade e não tinha como recusar. Não posso prometer nada agora, só tenho de encarar a situação do dia a dia. Se estou contente e conseguir passar essa alegria aos atletas, estarei conseguindo algo positivo – afirmou.
Assistir o futebol pela TV, no conforto da sua poltrona, fez Leão descobrir que ainda gosta do futebol. Tanto que, aos 62 anos, dos quais 47 vividos no futebol, ele já faz planos de esticar sua carreira. E mais experiente, já que teve tempo para assimilar as críticas que recebeu.
- Fiquei um ano parado e vi futebol como gosto. O mais importante não são receber as críticas e sim, entende-las. Lá atrás não me interessa mais. O importante é que ao longo da vida, me realizei no futebol. Quando não sentir mais prazer com desafios é porque será hora de parar. Acredito que isso acontecerá quando chegar aos 50 anos de futebol – ressaltou.

Treinador observa Lucas durante o único trabalho que comandou (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)
Com conhecimento, Leão diz que existe espaço para melhorar no futebol. E isso vale para o seu São Paulo, que parece ter perdido o rumo no Campeonato Brasileiro, como para o Barcelona, apontado por todos como o melhor time do mundo.
- Qualquer grande equipe precisa de melhora. Até o Barcelona que é a melhor equipe do mundo, e que joga o melhor futebol do mundo, precisa. Eu não gostei do último jogo que vi deles. O adversário (Viktoria Plzen) mostrou um jogo tão simples que se tornou complicado. As pessoas acham que o 2 x 0 foi pouco mas, pelo que foi o jogo, ficou de bom tamanho – ressaltou.