Adilson sai, Milton Cruz entra

Fonte Jovem Pan/Fernando Sam
Nem tudo é culpa do técnico, mas os números são incontestáveis. Em 22 jogos Adilson conquistou apenas 7 vitórias, empatou 9, perdeu 6. No segundo turno, em 33 pontos, somou 13. Há 6 rodadas sem vencer, disputou 18 pontos, conquistou 4. O time nunca convenceu, mesmo na maioria das vitórias. Quando estava melhor na partida, não marcou o primeiro gol, ou tomou o empate, ou perdeu no final, como aconteceu com Atlético-GO, Cruzeiro e Flamengo.
Quando a fase está ruim a bola não entra, Luis Fabiano perde pênalti, a bola bate 3 vezes na trave….
Adilson foi sincero e reconheceu: ”Tratei como uma oportunidade na seleção, pela grandeza, pela estrutura, pelas condições de trabalho, pela lealdade de quem dirige, pela dedicação dos atletas, mas futebol é resultado. O segundo turno nosso não tem sido dos melhores. Peguei o time em segundo, após o trabalho do Carpegiani, após o trabalho do Milton, e entreguei em sexto”.
A saída do Adilson foi acertada, mas não adianta tapar o sol com a peneira.
A demissão não resolve os problemas. Na realidade, tudo começou quando Juvenal Juvêncio resolveu dar ouvidos aos cornetas. Durante três anos tapou os ouvidos, manteve Muricy e ganhou 3 Brasileiros. Depois de mais uma eliminação da Libertadores, fato absolutamente comum para quem disputa todos os anos, afinal não é fácil conquistar a América, o presidente cedeu a pressão dos aspones que diziam: “Muricy não sabe ganhar mata-mata”. Pois é, quem sabe ganhar mata-mata é o Leco.
Muricy ficava inconformado com o desconhecimento dos cartolas.
Depois da demissão equivocada do Muricy, Juvenal errou novamente. Ouviu os mesmos aspones e não renovou com Ricardo Gomes. Ridículo. O treinador pegou o time rachado, na 16a colocação do Brasileiro e, mesmo com três titulares suspensos pelo STJD na reta final e elenco limitado, disputou o título até a última rodada. Foi semifinalista da Libertadores, resultado raro. Foi eliminado pelo critério do gol fora, após vitória incontestável em cima do campeão. Desta vez inventaram: “Ricardo não tinha padrão de jogo”.
Realmente o Vasco não tem padrão de jogo. Quem tem é o Dente-de-Leite do Baresi.
Depois de Muricy e Ricardo Gomes, o nível caiu: Baresi, Carpegiani e Adilson. No intervalo entre os dois últimos, o clube perdeu a oportunidade de contratar Dorival Junior que estava saindo do Galo. Além disso, demitiu Turíbio Leite de Barros e Carlinhos Neves. Leco saiu, mas o atual diretor de futebol também não entende do assunto. Marco Aurélio Cunha está fazendo falta. Trabalhou anos no gramado, conviveu com grandes jogadores e técnicos. Milton Cruz é um profissional da bola que restou no clube. Vai assumir o time, provisoriamente. Vamos aguardar. Daqui pra frente, faltando 8 rodadas, tudo é possível.
O título ficou distante, mas a Libertadores está viva.
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