"O Rogério não merecia levar aquele gol", disse o técnico. Antes de Thiago Neves abrir o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, subindo mais que seu marcador, ele mesmo e Deivid tiveram duas oportunidades sem serem incomodados por ninguém e não balançarem as redes porque o camisa 01 do Tricolor interveio com excelência.
"Já tinham acontecido no primeiro tempo as mesmas situações. Foi alertado no intervalo, na palestra, no vídeo. Estamos com dificuldade nesse quesito. Isso que tiraram o Jael, um exímio cabeceador, e colocaram o Deivid, que também tem um bom tempo de bola", lembrou o comandante.
Fernando Dantas/Gazeta Press

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Apesar dos problemas na retaguarda, Adilson Batista gostou da criação ofensiva, embora Casemiro tenha subido demais e comprometido as arrancadas de Lucas, que chegou a cobrir o volante. Mesmo assim, os primeiros 45 minutos, que terminaram sem gols, animaram o treinador.
"Foi um belo jogo e fizemos um primeiro tempo muito bom. Criamos situações, poderíamos ter feito os gols. E o Rogério foi decisivo até tomarmos o gol no segundo tempo. Com a expulsão, o Flamengo agrediu mais, abriu seu jogo e ficou com um volume melhor, tanto que fez o gol", apontou.
Em desvantagem no placar, Adilson, que já havia atraído o rival para seu campo ao sacar o cansado Luis Fabiano e escalar Carlinhos Paraíba, corrigiu sua escolha ao levar o gol de Thiago Neves. Trocou Casemiro por Henrique e, quando Willians foi expulso, mandou Rivaldo a campo.
Alterações que o encheram de otimismo, principalmente após o golaço de empate feito por Dagoberto. "Mexemos, arriscamos um pouquinho e empatamos com um belo gol do Dagoberto. Mas teve a infelicidade do Carlinhos, que desviou um chute de Renato. Pelo primeiro tempo, não merecíamos", insistiu, chateado pelo arremate que desviou em Carlinhos Paraíba que deixou o time sem nenhum ponto somado neste domingo.