
Em uma jogada individual, ele invadiu a área e mandou no canto, mas a bola tocou caprichosamente na trave. “Poderia ter saído o gol, mas não saiu. Espero que esse gol esteja maduro e saia logo.”
Ele já havia perdido uma chance semelhante no clássico contra o Corinthians. O São Paulo empatou os dois jogos, que marcavam uma disputa direta pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro.
Wellington – que tem 48 jogos no time de cima – quer mudar a escrita e tem confiança de que finalmente vai balançar a rede. “Domingo sai. Estou ansioso para fazer o meu primeiro gol.”
Nas categorias de base ele não era um artilheiro, mas costumava fazer seus golzinhos. Foi assim na Seleção Brasileira Sub-17 e em disputas do Campeonato Paulista.
Segundo ele, não era fácil fazer gol nas categorias de base porque a concorrência era pesada. “Eu jogava em um time que tinha o Henrique (eleito o melhor jogador do Mundial Sub-20), o Lucas e o Oscar (atualmente no Internacional) e eram eles que faziam os gols. Às vezes sobrava alguma coisa para mim.”
O volante, que admite ser tímido, mostra naturalidade ao falar sobre os erros na finalização. Para ele, não está faltando qualidade no último toque na bola, é apenas questão de detalhes.
“É preciso ter tranquilidade e cabeça no lugar que o gol vai sair.”
Aposta
Para a partida contra o Flamengo, Wellington pode ser escalado como lateral-direito porque o paraguaio Piris está suspenso. E aposta que o atacante Luis Fabiano fará a diferença. “Ele acrescenta muito ao time. É um grande jogador e tenho certeza de que vai voltar muito bem.”