
Golaço!
E não foi só. Quando Lucas saiu, entrou outro craque, Diego Souza, que, em bela jogada pela esquerda do ataque, levantou a cabeça e centrou com precisão, bola rasteira, para a conclusão do craque Neymar.
Gol típico de futebol brasileiro!
Resumo da ópera: para quem detestou o primeiro “Superclássico” disputado em Córdoba, naquele monótono zero a zero, deve ter ficado surpreso com a atuação da Seleção Brasileira, muito boa, em noite de Mangueirão lotado, na festiva Belém. Foi uma vitória justa, merecida, mesmo que, todos sabemos, diante de uma Argentina sem os seus melhores jogadores.
Mais do que isso, em sua entrevista coletiva, o técnico Mano Menezes (mais do que aliviado, por ter, pela primeira vez desde que assumiu a Seleção, ter vencido adversário com status de grande), foi só elogios para o craque Lucas, antecipando que este deve ser um nome certo para a Copa de 20014: “Já tínhamos o Leandro Damião como agradável surpresa. E agora o Lucas, que eu já sabia”.
Ora, como Neymar nem se discute, parece que se esboça o quarteto da esperança do meio-campo para a frente: Lucas, Ganso (se conseguir boa recuperação), Neymar e Leandro Damião.
Sei que é só um esboço. Mas, convenhamos, não parece nada mau.